sexta-feira, 1 de julho de 2016

Zika e Chikugnunya estão em declínio

ZIKA – Os casos de Zika continuam apresentando tendência de redução. Neste ano, o pico de maior incidência de notificações da doença foi registrado na terceira semana de fevereiro, com 16.059 casos. Na última semana de maio, os registros despencaram para 12, uma queda de 99,9%.

Em relação aos números deste ano acumulados, até o dia 28 de maio, foram registrados 161.241 casos prováveis da doença em todos os estados brasileiros. A taxa de incidência, que considera a proporção de casos, é de 78,5 casos para cada 100 mil habitantes. A transmissão autóctone do vírus no país foi confirmada a partir de abril de 2015, com a confirmação laboratorial no município de Camaçari (BA).

O vírus Zika está presente em 60 países, incluindo o Brasil, cuja população representa apenas 15% das pessoas expostas ao vírus. O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação dos casos de Zika em fevereiro deste ano. No entanto, antes mesmo da obrigatoriedade em todo o país, alguns estados adotaram a notificação de todos os casos suspeitos do vírus Zika, como o Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Esta iniciativa pode demonstrar um maior cuidado com as questões de prevenção e controle deste agravo na população.

CHIKUNGUNYA – Também, até o dia 28 de maio, foram registrados 122.762 casos prováveis de Chikugnunya. A transmissão está presente em 24 estados e no Distrito Federal. No mesmo período de 2015, foram 13.160 casos. Neste ano, foram registrados 17 óbitos pela doença, que ainda precisam ser investigados com mais detalhadamente, para que seja possível determinar se há outros fatores associados, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros. A transmissão da Febre Chikungunya foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2014. Neste ano, a doença chegou ao restante do país e, consequentemente, gerando mais registros.

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