domingo, 11 de dezembro de 2016

Encontro macrorregional discute estratégia de combate ao mosquito

A obrigatoriedade do LIRAa, em 2017, e a reestruturação dos LACENs ganharam destaque na fala do secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Loureiro Cavalcante, no primeiro dia da Reunião Macrorregional sobre Arboviroses Urbanas, realizada em Brasília. O evento, que prossegue até sexta-feira (09), conta com a participação de representantes das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, dos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde e de técnicos de coordenações do Ministério da Saúde (DEVIT, SVS, SAS, SCTIE).

“Precisamos fazer algo mais eficiente, buscar dados validados, para que sejamos capazes de dar uma resposta mais efetiva aos desafios. Por isso é necessário saber como está a infestação, por meio do LIRAa, e qualificar os diagnósticos, fortalecendo os LACENs”, disse o secretário ao salientar que seu objetivo é aproximar, cada vez mais, o Ministério das secretarias municipais e estaduais de Saúde. Ele revelou ainda que a SVS já está fazendo uma investigação para saber a situação dos laboratórios e tomar as medidas cabíveis.

O diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT/SVS), Eduardo Hage, ao dar boas-vindas aos participantes, também defendeu a obrigatoriedade do LIRAa, que segundo ele é uma importante ferramenta para traçar estratégias de prevenção e controle do Aedes aegypti. Para Hage, “o encontro é uma oportunidade de alinhar e atualizar o conhecimento das principais questões que envolvem dengue, zika e chikungunya, bem como de alertar aos gestores municipais que, apesar da mudança de administração, as atividades dos profissionais de saúde precisam ter continuidade”.

Além dos pontos destacados por ambos os representantes da SVS, a comunicação e a importância da integração das ações foram amplamente debatidas por técnicos e participantes durante as apresentações.

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