Estudos
sobre o Aedes aegypti mostram que a
fêmea é quem pica, porque ela se alimenta só de sangue. Tem “preferência” por
picar as pessoas entre às 6h e 9h e das 17h às 19h, quando seu comportamento é
mais intenso. “O Aedes está muito adaptado ao ser humano. Já sofreu mutações e
pica em qualquer horário do dia ou noite, só é mais ativo nos crepúsculos
matutino e vespertino”, diz Freitas.
Voa, em
média, um metro de altura, e por isso pica mais os pés, tornozelos e pernas. O
pesquisador explica que o mosquito é atraído pelo gás carbono, que é mais
pesado que o oxigênio, e por isso ele prefere ficar mais rente ao chão.
“Estudos que
fizemos na Fiocruz mostram que ele voa até 200 metros. Isso quer dizer que o
foco do mosquito tem de estar próximo da pessoa doente”, diz.
Como é
“endiabrado” e oportunista, “cola” em uma pessoa e vai até o 20º andar de um
prédio, por exemplo, e lá procria; consegue voar mais alto e fazer sua
“residência” nas calhas das casas, que têm água parada e folhas, ambiente ideal
para a desova. “O mosquito não tem boa visão. São os órgãos sensoriais que
captam o local onde ele pode colocar os ovos.”
Como medidas
de proteção individual, em casos de risco como crianças, idosos e doentes, o
uso de calça comprida e repelente pode ser indicado. Mas também não é garantia
de que não vai pegar a doença. Até por ser complicado ficar 24 horas por dia
besuntado de repelente e vestir-se só com calças compridas.
“A proteção individual só repele ou evita por
algum tempo o contágio. O Aedes é um mosquito esperto e assim que perceber uma
oportunidade vai picar”, diz o pesquisador.
O Aedes aegypti é tinhoso, digamos, e o
processo reprodutivo, assustador. Com uma vida média de 20 dias, uma fêmea pode
colocar até 500 ovos, mas a média são 300. “A fêmea desova a cada 4 ou 5 dias.
Duas fêmeas em uma casa, podem causar uma infestação do mosquito em menos de um
mês”, alerta o biólogo Rafael Freitas, pesquisador em entomologia do Instituto
Oswaldo Cruz. Mas “acabar” com esse ciclo é mais fácil do que se imagina.
Campanha da
Fiocruz, orienta as pessoas a usar só dez minutos do tempo, durante uma semana
inteira, para eliminar os criadouros de dentro de casa e dos quintais. É que do
momento em que a fêmea coloca os ovos na água até o mosquito estar voando e
picando, se passam 8 dias. Se a cada 7 dias, a população eliminar os criadouros
e as larvas, o ciclo vai ser interrompido.
“Se cada
pessoa pegar 10 minutos por semana para eliminar os criadouros, não teremos
mais epidemias de dengue no país”, garante o pesquisador.
Isso me ajudou muito no meu trabalho de escola!
ResponderExcluirTem que praticar e não somente usar para trabalho de escola, hoje Campinas esta na mira do mosquito da dengue, semana passada uma pessoa morreu devido a dengue.
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