A rotina de famílias que vivem na capital paulista
e região metropolitana têm sido afetadas pelo vírus do Aedes aegypti, o
mosquito da dengue. Além do mal estar provocado pela doença, as vítimas são
obrigadas a alterar o cotidiano e ainda enfrentam diversos tipos de prejuízos.
A dengue, que avança de forma rápida na cidade de
São Paulo, já deixou quatro mortos em 2015. São 8.063 casos confirmados neste
ano contra 3.183 no mesmo período de 2014.
No estado, a situação é ainda pior e já existe uma
epidemia da doença, segundo o Ministério da Saúde. A incidência na capital é de
70 casos por 100 mil habitantes na capital, enquanto que, no estado, está em
cerca de 585 por 100 mil habitantes.
Um casal que mora na Vila Aurora, na Zona Norte de
São Paulo, está doente há pelo menos 5 dias. O mecânico e operador de máquina
Leandro Cutis Gonçalves, 41 anos, e sua mulher, a bancária Celia Maria Barbosa
Soares, de 47 anos, estão com dengue e pegaram a doença simultaneamente.
Gonçalves começou a sentir os sintomas na última
sexta-feira (10). Apesar da indisposição, foi trabalhar no sábado (11), mas
teve que deixar o serviço algumas horas depois.
"No sábado pela manhã fui trabalhar, quando
deu 11h não aguentei de dor no corpo e voltei. Caí na cama com febre”, conta
ele, que teve febre alta por dois dias consecutivos. Apesar de a temperatura
ter diminuído na quinta-feira (16), ele ainda sofria com dores pelo corpo e
muita fraqueza.
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