domingo, 19 de abril de 2015

Pesquisa: testar eficácia na prevenção da doença

Com o crescente número de casos da dengue em São Paulo, muitas pessoas têm recorrido ao uso de repelentes e receitas caseiras contra insetos na tentativa de se prevenirem contra a picada do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

Mas será que estas medidas realmente funcionam? Tentando responder a essa questão, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Botucatu, estão testando a eficácia de substâncias conhecidas popularmente por seu poder repelente na prevenção da dengue.

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.

Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.

Nenhum comentário:

Postar um comentário