Com o crescente número de casos da dengue em São Paulo, muitas pessoas têm recorrido ao uso de repelentes e receitas caseiras contra insetos na tentativa de se prevenirem contra a picada do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Mas será que estas medidas realmente funcionam? Tentando responder a essa questão, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Botucatu, estão testando a eficácia de substâncias conhecidas popularmente por seu poder repelente na prevenção da dengue.
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O seu principal vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros três.
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