Um instrumento desenvolvido por pesquisadores da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para ajudar a monitorar a
presença do mosquito da dengue entre a população do Rio Grande do Norte foi o
chamariz da 3ª Reunião da Rede Internacional de Avaliação e Controle da Dengue.
Ele se chama Observatório Nacional da Dengue, desenvolvido por duas equipes de
pesquisadores ‐ uma da UFRN, liderada pelo professor Ricardo
Valentim, e a outra, do estado, liderada pelo médico epidemiologista Ion Andrade.
"O Observatório Nacional da Dengue é a
primeira proposta de mudança no processo de trabalho desde Oswaldo Cruz, e,
portanto, tem um grande potencial para ser mais efetivo no controle e no
combate à Dengue", afirma Ion de Andrade, médico epidemiologista e
colaborador do projeto.
Durante a reunião, que terminou nesta sexta‐feira,
dia 17, no Hotel Praiamar, 22 cientistas de autoridades internacionais de cinco
países, em controle e combate da doença, estiveram socializando os avanços
obtidos na identificação de áreas prioritárias para adoção de novas estratégias
de controle da dengue.
Essa operação internacional conjunta, envolveu
Brasil, Cuba, Venezuela, México e Peru, é capitaneada pelo Laboratório de
Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN e a Secretaria de Vigilância em
Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
Gestores de saúde pública, como os secretários
municipal de saúde de Natal, e estadual de saúde no RN, investem forte em
soluções que venham a sair desse evento, pois para Luiz Roberto Leite Fonseca,
secretário municipal de Saúde, “é pouco provável vencer um mosquito com tamanha
capacidade de mutação e resistência”, enquanto o gestor estadual, Ricardo
Lagreca, considera a complexidade urbana um forte componente a favor da
endemia.
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