quinta-feira, 5 de março de 2015

Campinas: doença quadruplicou no inicio do ano



O número de casos confirmados de dengue em Campinas mais que quadruplicou desde o último balanço divulgado pelo município. Das 211 confirmações em 10 de fevereiro, o número saltou para 888 casos até a tarde de ontem, aumento de 320,8%.

Na região, prefeituras adotaram medidas especiais para atendimento de casos da doença na rede de saúde, como quartos especiais, ampliação do serviço para UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e reagendamento de férias para manter equipe.

Em Campinas, onde também há 3.295 suspeitas em investigação, os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, além de unidades municipais, têm utilizado salas específicas para pacientes com sintomas de dengue. O município admitiu que houve alta na procura pelas unidades nos dois primeiros meses do ano em função da dengue, mas não admite superlotação na rede pública.

Em Sumaré, que já tem 340 casos confirmados, em função do alto número de ocorrências no ano epidemiológico, que começou em julho de 2014, a cidade já diagnostica como dengue os casos de suspeitas. Campinas ainda não adotou a medida, mas a secretaria já determinou que profissionais se preparem para o caso.

Hortolândia e Campinas também vêm reagendando férias dos profissionais para evitar a falta de equipe. Hortolândia não confirmou o número atualizado de casos de dengue.

Até 10 de fevereiro, a cidade tinha 91 casos confirmados e 1.111 suspeitas. Em Santa Bárbara, os atendimentos foram ampliados também para as UBSs.

Em Holambra, com 39 casos confirmados, enfermeiros de outras unidades assumiram postos nos prontos-socorros para garantir o atendimento em meio à alta de 20% na procura. Nova Odessa, com 16 casos confirmados, informou que casos de suspeita de dengue também vêm sendo atendidos em salas exclusivas.

Paulínia, com 32 casos até agora, informou não sofrer com alta na procura médica. A prefeitura considera o número abaixo do esperado.

Em Americana, houve 63 casos confirmados neste ano, mas a secretária da Saúde, Mirella Povinelli, disse que a estrutura de combate vem sendo reforçada. "Nós mobilizamos as equipes de prevenção e elas vêm dando resultado. A prova é que o número que temos e relativamente baixo", disse.

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