quinta-feira, 5 de março de 2015

Ferramenta usada para chamar atenção nas redes sociais

Os usuários do Facebook estão ganhando outro tipo de "cutucada" (ferramenta usada para chamar atenção nas redes sociais) depois que dois publicitários de Sorocaba (SP) começaram a "se passar" pelo mosquito da dengue na internet. O objetivo da dupla, que criou o perfil fictício em fevereiro durante o surto da doença na cidade, é alertar sobre o aumento do número de casos positivos no município.

Fernando Torres é um dos criadores do perfil do Aedes aegypti, junto com o também publicitário Caio Ferreira, e conta que a ideia da criação foi motivada depois que o índice de casos da doença aumentou na cidade. Além da iniciativa de orientar os internautas de uma forma criativa, o publicitário afirma ainda que sabe muito bem da importância da prevenção, já que contraiu dengue logo no início da criação da página. "Estou quase curado, mas foi horrível. É uma dor no corpo que eu não desejo para ninguém", diz.

Por isso, Fernando diz que sentiu a necessidade das pessoas tomarem ciência das sérias consequências que a dengue pode trazer. “Percebemos a gravidade do problema e decidimos fazer algo para fomentar ainda o assunto de uma forma mais descontraída na internet”, comenta o publicitário.

Além de dicas de como combater o mosquito e larvas, métodos de prevenção e alguns trocadilhos, entre eles: "Seu descuido faz a minha fama. dengue". Segundo o publicitário, todas as postagens são feitas como se quem estivesse do outro lado fosse o próprio Aedes aegypti.  “A proposta de "sermos" o próprio mosquito é de ser algo provocativo e ser diferente, pois campanhas tradicionais já não funcionam mais, viraram paisagem”, conta Torres.

O criador da página conta que nem todos os usuários gostaram da brincadeira, mas, depois que várias postagens com dicas e alertas, o trabalho começou a ser aceito. “No começo, o pessoal pensou que era uma brincadeira de mau gosto, mas ao entrar no perfil e ver o conteúdo, os usuários passaram a se envolver com a ação”.

“Diferente do mosquito que pode matar a gente, a nossa ideia é fazer um trabalho legal prestando serviço e informando com criatividade e responsabilidade”, diz Torres.

Diversos usuários que se tornaram "amigos" do mosquito também ajudam na inserção de conteúdo e também fazem postagens com orientações e brincadeiras.

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