O índice de infestação predial (IIP) por
larvas do mosquito da dengue caiu quase pela metade, de 3,2% para 1,8%, na
capital baiana, entre março e setembro deste ano. O percentual deste mês se
aproxima da taxa controle, de 1%, recomendada pela Organização Mundial da Saúde
(OMS).
Em relação ao número de casos de suspeita de
dengue apresentados pela Secretaria da Saúde do Estado (SESAB), a Bahia teve
uma redução de 76,48% de janeiro a setembro de 2014, ante igual período do ano
passado. Foram 19.391 casos este ano contra 82.460 registros em 2013.
O dado, apresentado pela Secretaria Municipal
da Saúde (SMS), é resultado de um levantamento feito em 190 mil imóveis de
Salvador. O estudo aponta que, a cada grupo de 100 imóveis da capital, 1,8%
apresenta focos do Aedes aegypti,
mosquito transmissor da doença.
O levantamento identificou que 58 bairros
apresentam índice de infestação igual ou menor a 1%, estando, portanto,
afastados do risco de uma epidemia da doença.
Entre os dez bairros de Salvador com maior
IIP, Santo Agostinho - localizado no distrito sanitário de Brotas - é o que
possui a maior média. São 6,5% imóveis (em cada grupo de 100) com focos do
mosquito. Logo em seguida, aparecem Caminho de Areia (5,4%) e Costa Azul
(5,1%).
Segundo a coordenadora do Programa Municipal
de Combate à Dengue, Isabel Guimarães, cerca de 80% dos focos do mosquito são
compostos por tanques e tonéis de solo, mais os depósitos móveis (vasos de
plantas, pneus e garrafas).
Guimarães explica que o resultado do IIP pode
sofrer influências de três variáveis: condições climáticas (o mosquito se
reproduz nas temperaturas mais elevadas), ações de prevenção e combate aos
focos, mais a colaboração da sociedade na parte que lhe cabe.
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