quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mirassol, SP: infestação do mosquito ainda preocupa autoridades.



Mesmo com a estiagem que castiga a região noroeste paulista a dengue continua preocupando a população. Em Mirassol (SP), por exemplo, o nível de infestação do mosquito está muito alto e quando começar a chover a doença pode avançar.

Para tentar eliminar os criadouros, todos os dias, o mutirão da dengue percorre as ruas de Mirassol. Os agentes visitam casa por casa e a faxineira Cléia Garcia sabe dos cuidados que precisa tomar. “Eu procuro limpar tudo, tiro todas as coisas que possam acumular água do ar livre e tento deixar tudo limpo”, afirma a faxineira.

No ano passado, de janeiro a setembro, Mirassol registrou 1.492 casos de dengue, enquanto neste ano foram 31. A preocupação da Secretaria de Saúde é manter as estatísticas controladas. Na semana passada, foi concluída na cidade, uma pesquisa que mede o índice de infestação do mosquito. Em relação ao número de recipientes com água parada nos imóveis, o levantamento apontou média 3.5 quando o normal seria 1.

O trabalho de identificação das larvas é feito em um laboratório da SUCEN, a Superintendência e Controle de Endemias. “Cerca de 90% das amostrar que chegam ao laboratório tem dado positivo para o mosquito da dengue”, diz a diretora regional da Sucem Sirle Scander.

Mesmo com a estiagem rigorosa, os agentes continuam encontrando possíveis criadouros porque na maioria dos casos, eles não estão no quintal, mas dentro de casa. Isso mostra que não é preciso chover, para que a água se acumule. Um exemplo que merece a atenção das donas de casas é o depósito que fica atrás de algumas geladeiras.

Os ralos do banheiro, o pratinho dos vasos de flor e até a vasilha de água do cachorro precisam ser examinados com frequência. “As pessoas gravam mais pelo exemplo de como ser feito, então é importante a visita dos agentes”, afirma o agente de saúde Cristina Cardoso.

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