A Saúde de Aracaju, através do Programa Municipal
de Controle da Dengue, está realizando uma capacitação com todos os 250
supervisores e agentes de Endemias da capital, com o objetivo de orientar os
profissionais na utilização no novo larvicida - conhecido como Pyriproxyfen -
que será lançado a partir de outubro. A ação está sendo realizada no Centro de
Educação Permanente em Saúde (CEPS) desde a última segunda-feira, 15, e irá
acontecer até quinta-feira, 18, das 14h às 17h.
De acordo com o coordenador geral de campo do
Programa da Dengue, Elielson Rodrigues, a capacitação é para explicar como
utilizar o novo larvicida. "A orientação é necessária para que os agentes
trabalhem em campo com a experiência do novo produto. Estamos dando um manual
de instruções para eles lerem em casa e também tirando dúvidas de como fazer a
diluição e os procedimentos de dosagens. O larvicida, que é colocado nos
depósitos com água, é um hormônio de crescimento do inseto do qual a larva vai
se alimentar, matando-a antes de se transformar em mosquito adulto",
explica.
Segundo a coordenadora do Programa de Controle da
Dengue da Saúde de Aracaju, Taíse Cavalcante, a troca de larvicida é uma
autorização do Governo Federal. "Estamos seguindo as instruções do Governo
Federal na utilização do novo produto, que tem a mesma característica do
produto anterior. A diferença é que este deixa de ser líquido e passa a ser
granulado, ou seja, em forma de pó. E o uso correto do produto, na quantidade
ideal, evita que a larva crie resistência", afirma.
Para alertar a população, a coordenadora passa
algumas instruções, afirmando que os agentes irão aplicar o produto e o morador
ainda vai ver a larva viva. "A função do produto é fazer com que essa
larva não se transforme em mosquito adulto. Se acontecer de crescer, há uma
modificação na estrutura dessa larva. As pessoas ainda vão ver larvas, mas é
preciso eliminar, retirando a água que está contaminada, se for um tanque muito
grande. Mas se for um depósito pequeno, é preciso lavá-lo para que o ovo do
mosquito não fique por até 450 dias esperando nova água para se
desenvolver", diz.
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