Se em 2012 Londrina conseguiu fugir de uma
epidemia de dengue como a registrada em 2011, quando mais de 7 mil casos da
doença foram registrados, em 2013, ainda há risco. No ano passado, a Secretaria
Municipal de Saúde anotou 105 pacientes
contaminados e este número já chega a 1.163 neste ano.
Para tentar barrar o avanço da doença,
especialmente com a chegada do período mais quente e úmido, quando o ciclo
reprodutor do mosquito Aedes
aegypti é acelerado, a prefeitura adotou o Plano de Contingência da
Dengue. Ele vem sendo pensado desde o mês de agosto, quando foi criado o Comitê
Gestor Intersetorial, reunindo as diversas pastas da administração.
A nova coordenadora de Endemias, Denise
Nunes, explicou que o plano mostra a responsabilidade de cada setor. "É um
planejamento que a gente faz para enfrentar os problemas, para não esperar que
se instale uma epidemia e aí a gente correr
atrás", comentou na manhã desta sexta-feira (18).
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização tem
a função de eliminar os pontos de descarte irregular de lixo; a Secretaria
Municipal de Obras e Pavimentação precisa desentupir bueiros; e a Secretaria
Municipal de Saúde atuará no atendimento aos doentes e controle do mosquito,
através das visitas domiciliares dos agentes de endemias.
Um novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação
do Aedes aegypti (LIRA) também será realizado na próxima semana. De
acordo com Denise, Londrina vem registrando valores "altíssimos" em
2013: 8% em janeiro, 5,2% em março e 1,1% em julho, mesmo na semana mais fria
do ano. O Ministério da Saúde aponta que valores acima de 1% já dão margem a
epidemias.
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