Com 100 casos de dengue e a confirmação de
epidemia, Aguaí (SP) intensificou o combate ao mosquito transmissor da doença
neste sábado (23). Agentes comunitários percorreram as casas orientando os
moradores e também foi realizado um trabalho de nebulização. A Prefeitura
também já pediu o reforço da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen),
que vai enviar 10 funcionários para a cidade.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Márcia
Cabrelon, disse que já existia uma previsão preocupante para esse ano, pois no
passado não foi possível cobrir toda a cidade. “Devido ao eles conseguirem
cobrir só 24% das atividades por falta de recursos humanos”, afirmou.
A assessoria de imprensa do ex-prefeito, Gutemberg
de Oliveira, negou que a epidemia seja culpa da equipe dele, já que no ano
passado a administração contratou uma empresa com 30 trabalhadores. O número
teria sido suficiente para reforçar a vistoria e fazer trabalho de prevenção em
todas as casas.
Os agentes comunitários de saúde estão entrando nas
casas e orientando como combater os criadouros. “A gente utiliza um inseticida
em potes que acumulam água e que a gente não pode retirar. Ele elimina as
larvas que estão presentes”, disse o agente Carlos Eduardo Paína.
Na sexta-feira (22), a Secretaria Municipal da
Saúde confirmou a epidemia da doença. A cidade tem ainda outros 35 casos
suspeitos que foram encaminhados para análise no laboratório Adolfo Lutz, em
São Paulo, e é a segunda da região a ter uma epidemia neste ano. Leme já tem
1.707 casos confirmados.
De acordo com os dados da Saúde em Aguaí, o maior
número de casos foi registrado no bairro Vila Nova. Para ser considerada
epidemia, o número de confirmações precisa ser de 300 para cada 100 mil
habitantes. Aguaí tem 32 mil habitantes e a partir de 98 casos confirmados já
entrariam em alerta.
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