Pelo menos cinco caminhonetes destinadas ao
trabalho de borrifação em Cuiabá contra o mosquito Aedes aegypti, vetor de
transmissão da dengue, estão paradas há quase dois meses por falta de emplacamento
para poderem circular. A denúncia é do Sindicato dos Trabalhadores de Combate a
Endemias de Mato Grosso (Sintrace). A Prefeitura se comprometeu a regularizar a
situação ainda esta semana.
Os veículos estão parados no pátio do Centro
de Controle de Zoonoses municipal de Cuiabá, segundo informou o Sintrace. Eles
serviriam para acomodar bombas costais destinadas a borrifar inseticidas nos
bairros com alta infestação de larvas do Aedes aegypti de modo a evitar a
proliferação ainda mais rápida do mosquito.
A carência das caminhonetes tem levado os
agentes de zoonoses a carregar as bombas em veículos fechados, acarretando
dores de cabeça, tontura e mal estar. A própria Prefeitura admite que, das
quatro equipes existentes para borrifação costal, somente uma está atuando. As demais
estão dedicadas a outras atividades devido à falta de estrutura de trabalho.
De acordo com o último boletim da dengue divulgado
pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), só em Cuiabá já foram registrados
1.244 casos da doença este ano. Uma morte já foi confirmada na capital como
provocada por dengue. Outras dez foram confirmadas no restante do Estado, que
ainda investiga outras três.
Uma reunião entre o prefeito Mauro Mendes e
representantes dos trabalhadores de combate a endemias deve acontecer em breve
para buscar soluções para a falta de equipamentos e condições de trabalho.
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