A taxa de letalidade da dengue no País é seis
vezes maior do que a considerada aceitável pela Organização Mundial da Saúde
(OMS). Pelos padrões da OMS, o máximo seria 1%. "É um índice muito alto,
que revela ainda falhas importantes na assistência aos doentes", diz o
coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini
Coelho. Fenômeno que se repete quando se analisa a distribuição de casos no
País.
Para Coelho, a
epidemia em bloco registra a diferença com que Estados e municípios lidaram com
prevenção e capacitação da rede para o atendimento. Onde o trabalho foi bem
feito, o número de casos foi menor. E nas áreas onde há assistência mais
estruturada, mortes são evitadas, são nessas áreas onde os gestores fazem a
diferença.
“Quando a
prevenção foi relaxada, funcionários são dispensados”, afirmou. "Há,
portanto, locais onde o trabalho falha e é preciso concentrar esforços",
diz o coordenador do PNCD.
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