quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Para evitar a dengue, não basta tirar a água dos recipientes


Causada por um vírus, a dengue é uma moléstia infecciosa que pode  levar ao óbito. No Brasil, a principal forma de contaminação é a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Nas pessoas, a doença fica incubada por alguns dias depois da contaminação. A partir daí, surgem os sintomas: febre alta, falta de apetite, mal-estar e dores na cabeça, olhos e músculos. O tipo mais grave da doença – a dengue hemorrágica – causa diversos tipos de sangramentos internos e externos. Vômitos, fortes dores abdominais e pressão baixa são sinais de alerta. 

Quando alguém é infectado por um dos tipos do vírus, torna-se imune à enfermidade por meses e, mais tarde, fica imune ao tipo específico de vírus com que teve contato. Porém, é preciso que as pessoas evitem ser contaminadas, pois a dengue é uma doença séria e que precisa ser tratada por um médico o quanto antes. 

Altas temperaturas intercaladas por chuvas são os ingredientes ideais para que o mosquito da dengue se prolifere. Os ovos ficam meses colados nas paredes dos reservatórios de água e, com a chuva, eclodem em alguns dias. Para dar um fim nos possíveis focos, não adianta apenas remover a água dos recipientes, como pneus, vasos e baldes – é necessário limpar as paredes dos mesmos com o auxílio de uma esponja, para que os ovos sejam eliminados.

O mosquito da dengue é guiado por uma espécie de sensor natural de temperatura e a regra é: quanto mais alta, melhor. O uso do ventilador e ar condicionado geralmente baixam a temperatura e umidade de um local, o que afasta o mosquito. Porém, temperaturas mais baixas não matam as fêmeas do Aedes Aegypti. Os aparelhos apenas o afastam, e ele poderá voltar em um outro momento, quando estiverem desligados.

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