Vinte e seis bairros de Campo Grande apresentam alto índice de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e podem registrar epidemia da doença. A constatação é do Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (Liraa), realizado na 1ª semana deste mês pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Dentre os bairros, seis apresentaram índice considerado de alerta, já que está acima dos 2%. A situação é mais crítica ainda em três bairros (Guanandi, Taquarussu e Jacy), onde o percentual é de 4,8%. Outros três bairros em situação preocupante são Aero Rancho, São Conrado e Caiobá, onde duas casas em cada 100 apresentaram focos.
O coordenador de controle de vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Alcides Ferreira explica que todo índice acima de 1% é preocupante e aumenta as chances de ocorrência de dengue nas regiões. O maior problema continua sendo a falta de cuidado da população, segundo ele. Maior parte dos focos encontrados pelas equipes do CCZ são dentro das casas e não em terrenos baldios ou locais abandonados. “Pelo que verificamos no Liraa, os focos de dengue estão nas casas e imóveis particulares e não em áreas abandonadas”, afirmou. Os principais locais nas residências em que foram identificados focos foram nas caixas d’água ou recipientes que são deixados no chão e em lonas que cobrem certos objetos.
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