Um novo estudo da Universidade Estadual do Colorado (CSU, sigla em inglês) descobriu que o mosquito Aedes aegypti consegue transmitir múltiplos vírus em uma única picada, como os da dengue, zika e chikungunya. Os resultados foram publicados na revista "Nature Communications" nesta sexta-feira (19).
Os pesquisadores acreditam que os resultados jogam luz sobre como ocorre uma coinfecção - quando uma pessoa é atingida por duas ou mais doenças ao mesmo tempo. Eles dizem que o mecanismo ainda não é compreendido totalmente e que pode ser bastante comum em áreas afetadas por surtos, como o Brasil.
A equipe da CSU infectou os mosquitos em laboratório com os três tipos de vírus, depois realizaram testes para verificar qual a taxa de transmissão. De acordo com o estudo, ainda não há uma razão para acreditar que uma coinfecção possa ser mais grave do que ser atingido por um só vírus. As pesquisas sobre o assunto são escassas.
A líder da pesquisa, Claudia Ruckert, pós-doutora do laboratório de doenças infecciosas e artrópodes da CSU, diz que a equipe chegou ao resultado de que é possível uma coinfecção, mas que a transmissão dos três vírus simultaneamente é mais raro.
"Infecções de dois vírus, no entanto, são bastante comuns, ou mais comuns do que poderíamos imaginar", disse.
Os pesquisadores querem, a partir de agora, tentar descobrir se algum desses vírus é dominante e consegue "superar" os outros dentro do organismo dos mosquitos. "Todos os três vírus se replicam em uma área muito pequena do corpo do mosquito", explicou Ruckert. "Quando os mosquitos são infectados por dois ou três diferentes vírus, não há quase nenhum efeito sobre o que eles podem fazer um com o outro no mesmo mosquito."
Uma equipe da Nicarágua analisou um grande número de coinfecções, mas não observou mudanças na hospitalização dos pacientes ou no estado clínico. Outros estudos, porém, encontraram uma possível ligação entre uma múltipla infecção com complicações neurológicas.
"Dependendo de como os diagnósticos são usados, e dependendo de como os médicos pensam, é possível que a presença de um segundo vírus não seja notada", avaliou Ruckert. "Isso pode definitivamente conduzir uma interpretação errada da gravidade da doença".
Além de analisar essa relação entre os diferentes vírus no corpo dos mosquitos, a pesquisa pretende, mais tarde, inserir o responsável pela febre amarela nos testes.
Os pesquisadores acreditam que os resultados jogam luz sobre como ocorre uma coinfecção - quando uma pessoa é atingida por duas ou mais doenças ao mesmo tempo. Eles dizem que o mecanismo ainda não é compreendido totalmente e que pode ser bastante comum em áreas afetadas por surtos, como o Brasil.
A equipe da CSU infectou os mosquitos em laboratório com os três tipos de vírus, depois realizaram testes para verificar qual a taxa de transmissão. De acordo com o estudo, ainda não há uma razão para acreditar que uma coinfecção possa ser mais grave do que ser atingido por um só vírus. As pesquisas sobre o assunto são escassas.
A líder da pesquisa, Claudia Ruckert, pós-doutora do laboratório de doenças infecciosas e artrópodes da CSU, diz que a equipe chegou ao resultado de que é possível uma coinfecção, mas que a transmissão dos três vírus simultaneamente é mais raro.
"Infecções de dois vírus, no entanto, são bastante comuns, ou mais comuns do que poderíamos imaginar", disse.
Os pesquisadores querem, a partir de agora, tentar descobrir se algum desses vírus é dominante e consegue "superar" os outros dentro do organismo dos mosquitos. "Todos os três vírus se replicam em uma área muito pequena do corpo do mosquito", explicou Ruckert. "Quando os mosquitos são infectados por dois ou três diferentes vírus, não há quase nenhum efeito sobre o que eles podem fazer um com o outro no mesmo mosquito."
Uma equipe da Nicarágua analisou um grande número de coinfecções, mas não observou mudanças na hospitalização dos pacientes ou no estado clínico. Outros estudos, porém, encontraram uma possível ligação entre uma múltipla infecção com complicações neurológicas.
"Dependendo de como os diagnósticos são usados, e dependendo de como os médicos pensam, é possível que a presença de um segundo vírus não seja notada", avaliou Ruckert. "Isso pode definitivamente conduzir uma interpretação errada da gravidade da doença".
Além de analisar essa relação entre os diferentes vírus no corpo dos mosquitos, a pesquisa pretende, mais tarde, inserir o responsável pela febre amarela nos testes.
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