A
Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), por meio da Subcoordenadoria de
Vigilância Epidemiológica divulga os novos dados de microcefalia relacionados
às infecções congênitas. De acordo com o novo boletim epidemiológico, até a
Semana nº 39 que se encerrou em 1° de outubro o Rio Grande do Norte registrou
466 casos suspeitos de microcefalia. Sendo 334 de nascimentos ocorridos em
2015, 122 de nascimentos que aconteceram este ano, quatro casos de 2014 e as
demais ocorrências foram de abortos e pré-natal.
Os casos
notificados estão distribuídos em 88 municípios do estado. Do total, 127 estão
sob investigação, 139 foram confirmados e 200 foram descartados por meio de
exames, que detectaram que as crianças ou não apresentavam a microcefalia, ou
esta não era relacionada à infecção congênita por causas não infecciosas. Os
casos confirmados estão distribuídos em 47 municípios, com destaque para os
municípios de Natal (96), Mossoró (89), Parnamirim (37) e Macaíba (15) que
apresentam um número elevado.
Com
relação a mortes, dos 466 casos 36 evoluíram para óbito após o parto ou durante
a gestação (abortamento espontâneo ou natimorto). Destes, 9 permanecem em
investigação, com 23 confirmações de mortes por microcefalia relacionadas às
infecções congênitas e 4 descartes.
Em abril
deste ano, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos
Estados Unidos anunciou a confirmação da relação entre o Zika e a ocorrência de
microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus. O estudo realizou
uma revisão rigorosa das evidências já existentes e concluiu que o Zika é a
causa da microcefalia e outros danos cerebrais identificados em fetos. Diante
deste cenário, a SESAP orienta que a população continue cuidando de suas casas.
As recomendações são as mesmas: não deixar água parada, cuidar dos
reservatórios e possíveis criadouros do mosquito, limpar caixas d’água,
lavanderias, pratos de planta e de geladeira.
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