O Ciclo de Estudos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), apresentado no ultimo dia 14, discutiu estratégias para o controle do Aedes aegypti. Os palestrantes apresentaram métodos de controle, os mais eficazes em casos específicos e as novas tecnologias na área. A sessão do Ciclo de Estudos foi mediada por Ana Carolina Santelli, coordenadora geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD/SVS).
Destacando os macrodeterminantes como de extrema importância na formulação de estratégias eficazes para o controle de vetor, a bióloga tecnologista da CGPNCD, Tatiana Ázara, falou do problema da crescente produção de lixo nas cidades e o grande fluxo de vetores por meio das viagens de avião, que hoje são rotineiras e comuns em qualquer país. Com as mudanças da sociedade, é preciso “pensar em novas alternativas a partir de pesquisas e experiências mundiais sobre o assunto, casadas ao que já conhecemos”, explica Tatiana. Nesse sentido, falou da importância dos novos estudos em andamento, incluídos no Programa Nacional de Controle de Dengue, relacionados ao controle biológico e genético do mosquito, como a introdução de exemplares estéreis ou transgênicos na população de mosquitos. Tatiana lembrou, ainda, que a tomada de decisão baseada em evidências relatadas por ferramentas online pelos municípios é fundamental para o norteamento correto das ações.
As formas usadas para controle de vetor foram apresentadas por Carlos Campelo, consultor nacional de dengue da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) no Brasil. Além do método exemplificado por Tatiana Ázara, de controle biológico e genético, existem alternativas: controle cultural – feito por meio de campanhas e mobilização social; controle mecânico – feito por retirada do criadouro; controle químico – como a aplicação de fumacê; controle físico – como a colocação de telas mosqueteiras; e controle jurídico ou legal – como a aplicação da lei que permite a entrada em casas abandonadas para eliminação de criadouros. Segundo Campelo, as formas de controle, quando aplicadas de formai integrada e coordenada, aperfeiçoam a eliminação da população de mosquitos.
Exemplos de ações de controle bem sucedidas foram apresentados por Fluvia Amorim, diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (GO). Ela contou a experiência exitosa com a mudança de abordagem dos Agentes Comunitários de Endemias nas visitas domiciliares. “Estamos focando na redução do uso de larvicidas e focando no papel educador e fiscalizador do agente”, explica a diretora. Segundo ela, os levantamentos mostram que a iniciativa tem gerado redução do número de criadouros nas casas abordadas a partir desse novo paradigma. Fluvia também relatou a redução do número de processos envolvendo moradores que recusavam visitas de eliminação de riscos por meio de parceria com Ministério Público.
Destacando os macrodeterminantes como de extrema importância na formulação de estratégias eficazes para o controle de vetor, a bióloga tecnologista da CGPNCD, Tatiana Ázara, falou do problema da crescente produção de lixo nas cidades e o grande fluxo de vetores por meio das viagens de avião, que hoje são rotineiras e comuns em qualquer país. Com as mudanças da sociedade, é preciso “pensar em novas alternativas a partir de pesquisas e experiências mundiais sobre o assunto, casadas ao que já conhecemos”, explica Tatiana. Nesse sentido, falou da importância dos novos estudos em andamento, incluídos no Programa Nacional de Controle de Dengue, relacionados ao controle biológico e genético do mosquito, como a introdução de exemplares estéreis ou transgênicos na população de mosquitos. Tatiana lembrou, ainda, que a tomada de decisão baseada em evidências relatadas por ferramentas online pelos municípios é fundamental para o norteamento correto das ações.
As formas usadas para controle de vetor foram apresentadas por Carlos Campelo, consultor nacional de dengue da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) no Brasil. Além do método exemplificado por Tatiana Ázara, de controle biológico e genético, existem alternativas: controle cultural – feito por meio de campanhas e mobilização social; controle mecânico – feito por retirada do criadouro; controle químico – como a aplicação de fumacê; controle físico – como a colocação de telas mosqueteiras; e controle jurídico ou legal – como a aplicação da lei que permite a entrada em casas abandonadas para eliminação de criadouros. Segundo Campelo, as formas de controle, quando aplicadas de formai integrada e coordenada, aperfeiçoam a eliminação da população de mosquitos.
Exemplos de ações de controle bem sucedidas foram apresentados por Fluvia Amorim, diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (GO). Ela contou a experiência exitosa com a mudança de abordagem dos Agentes Comunitários de Endemias nas visitas domiciliares. “Estamos focando na redução do uso de larvicidas e focando no papel educador e fiscalizador do agente”, explica a diretora. Segundo ela, os levantamentos mostram que a iniciativa tem gerado redução do número de criadouros nas casas abordadas a partir desse novo paradigma. Fluvia também relatou a redução do número de processos envolvendo moradores que recusavam visitas de eliminação de riscos por meio de parceria com Ministério Público.
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