Com a proximidade do verão, o risco de contrair dengue volta a preocupar a população. No Paraná, onde o número de casos da doença é alarmante, o governo decidiu vacinar parte dos moradores de 30 cidades. Aqui, o poder público praticamente descarta uma campanha de imunização. A opção para quem quer se proteger é recorrer a clínicas particulares, onde as três doses saem por, no mínimo, R$ 900.
A vacina, de origem francesa, serve para os quatro tipos de dengue conhecidos no país. Por enquanto, há apenas um fabricante licenciado no Brasil, o laboratório Sanofi Pasteur. De acordo com a empresa, a eficácia global da vacina é de 66% e ela não previne contra zika e chicungunha, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Além disso, só é indicada para quem tem entre 9 e 45 anos.
A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que cada paciente com dengue gere um custo de US$ 1.500 (cerca de R$ 4,8 mil). A conta inclui os dias em que ele deixa de trabalhar por causa da enfermidade. Com isso, apenas este ano, o custo com esses doentes no Paraná já chegaria a R$ 329.245,560. O governo daquele estado gastou R$ 50 milhões com 500 mil doses da vacina (cada uma saiu por R$ 100).
O infectologista Edimilson Migowski, presidente do Instituto Vital Brazil, referência em pesquisa e vinculado ao estado, afirma que o governo avalia a aplicação da vacina em crianças de 9 e 10 anos. Com os cofres vazios, no entanto, ainda não há perspectivas de que a negociação seja concluída a tempo para aplicar sequer a primeira dose antes do verão.
O custo dessa vacinação não é pequeno, mas é claro que, se há uma ferramenta como a vacina, o ideal é usar. Seria interessante para a população, mas também não se pode iniciar uma vacinação e parar no meio por falta de dinheiro, diz.
Consultada sobre a possibilidade de oferecer a vacina, a Secretaria municipal de Saúde afirmou que segue as recomendações do Ministério da Saúde. Segundo a pasta, no Sistema Único de Saúde, as vacinas são um insumo estratégico definido por portaria do ministério, ao qual cabe fazer a compra.
Já o Ministério da Saúde informou que, até o momento, não há decisão sobre a incorporação da vacina ao SUS. Para isso acontecer, é preciso avaliar, entre outros itens, sua eficácia e segurança. O órgão também disse que repassou R$ 100 milhões para custear a terceira e última fase da pesquisa clínica da vacina da dengue em desenvolvimento no Instituto Butantan.
A vacina, de origem francesa, serve para os quatro tipos de dengue conhecidos no país. Por enquanto, há apenas um fabricante licenciado no Brasil, o laboratório Sanofi Pasteur. De acordo com a empresa, a eficácia global da vacina é de 66% e ela não previne contra zika e chicungunha, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Além disso, só é indicada para quem tem entre 9 e 45 anos.
A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que cada paciente com dengue gere um custo de US$ 1.500 (cerca de R$ 4,8 mil). A conta inclui os dias em que ele deixa de trabalhar por causa da enfermidade. Com isso, apenas este ano, o custo com esses doentes no Paraná já chegaria a R$ 329.245,560. O governo daquele estado gastou R$ 50 milhões com 500 mil doses da vacina (cada uma saiu por R$ 100).
O infectologista Edimilson Migowski, presidente do Instituto Vital Brazil, referência em pesquisa e vinculado ao estado, afirma que o governo avalia a aplicação da vacina em crianças de 9 e 10 anos. Com os cofres vazios, no entanto, ainda não há perspectivas de que a negociação seja concluída a tempo para aplicar sequer a primeira dose antes do verão.
O custo dessa vacinação não é pequeno, mas é claro que, se há uma ferramenta como a vacina, o ideal é usar. Seria interessante para a população, mas também não se pode iniciar uma vacinação e parar no meio por falta de dinheiro, diz.
Consultada sobre a possibilidade de oferecer a vacina, a Secretaria municipal de Saúde afirmou que segue as recomendações do Ministério da Saúde. Segundo a pasta, no Sistema Único de Saúde, as vacinas são um insumo estratégico definido por portaria do ministério, ao qual cabe fazer a compra.
Já o Ministério da Saúde informou que, até o momento, não há decisão sobre a incorporação da vacina ao SUS. Para isso acontecer, é preciso avaliar, entre outros itens, sua eficácia e segurança. O órgão também disse que repassou R$ 100 milhões para custear a terceira e última fase da pesquisa clínica da vacina da dengue em desenvolvimento no Instituto Butantan.
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