O índice que
mede a infestação dos focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumentou
consideravelmente, nos últimos 12 meses. O índice, que é chamado de
Levantamento de Índice de Infestação por Aedes
aegypti (LIRAa), mostra um aumento considerável numa grande parte dos municípios
brasileiros, o que faz com que os gestores
fiquem em sinal de alerta.
Pelos parâmetros da OMS (Organização Mundial de Saúde), o índice de risco baixo, <0,9%, médio risco de 1 a 3,9% e alto risco alto >4%.
Com o período de chuvas, a situação se torna ainda mais perigosa, é necessário que todos façam sua parte para evitarmos uma epidemia. Além da dengue, há ainda o risco da Febre Chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito.
A dengue é uma doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada por um vírus do gênero Flavivírus, cuja transmissão ocorre através da picada de um mosquito que ocorre em países tropicais e subtropicais, como países da América Latina, Caribe e Sudeste Asiático. Existem 4 tipos de dengue DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. No Brasil já foram identificados os 4 tipos da doença. Recentemente (em Outubro de 2013), pesquisadores descreveram um possível quinto tipo da doença, a DEN-5. Esse tipo está ainda em estudo pelos cientistas.
A coletividade deve participar das atividades que
visem o combate à dengue, pois só as atuações conjuntas do governo e da
população levarão ao controle da doença em nosso município.
O nível municipal deve montar um sistema de
vigilância epidemiológica da doença e um sistema de controle do mosquito, tendo
para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde.
O nível estadual é responsável pela coordenação da
Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas
de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de
vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área.
Todos devem contribuir no controle da dengue,
eliminando os criadouros do Aedes
aegypti, da seguinte maneira:
- cobrindo ou furando pneus;
- usando areia grossa em pratos de vasos de flores;
- ensacando e jogando no lixo vasilhames que possam acumular água;
- virando de boca para baixo garrafas vazias;
- tampando as caixas de água, etc.
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