segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Dengue: os índices vêm aumentando nos últimos meses



O índice que mede a infestação dos focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumentou consideravelmente, nos últimos 12 meses. O índice, que é chamado de Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), mostra um aumento considerável numa grande parte dos municípios brasileiros, o que faz com que os gestores  fiquem em sinal de alerta.

Pelos parâmetros da OMS (Organização Mundial de Saúde), o índice de r
isco baixo, <0,9%, médio risco de 1 a 3,9% e alto risco alto >4%.

Com o período de chuvas, a situação se torna ainda mais perigosa, é necessário que todos façam sua parte para evitarmos uma epidemia. Além da dengue, há ainda o risco da Febre Chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito.

A dengue é uma doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada por um vírus do gênero Flavivírus, cuja transmissão ocorre através da picada de um mosquito que ocorre em países tropicais e subtropicais, como países da América Latina, Caribe e Sudeste Asiático. Existem 4 tipos de dengue DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. No Brasil já foram identificados os 4 tipos da doença. Recentemente (em Outubro de 2013), pesquisadores descreveram um possível quinto tipo da doença, a DEN-5. Esse tipo está ainda em estudo pelos cientistas.

A coletividade deve participar das atividades que visem o combate à dengue, pois só as atuações conjuntas do governo e da população levarão ao controle da doença em nosso município.

O nível municipal deve montar um sistema de vigilância epidemiológica da doença e um sistema de controle do mosquito, tendo para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde.

O nível estadual é responsável pela coordenação da Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área.

Todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os criadouros do Aedes aegypti, da seguinte maneira:
  • cobrindo ou furando pneus;
  • usando areia grossa em pratos de vasos de flores;
  • ensacando e jogando no lixo vasilhames que possam acumular água;
  • virando de boca para baixo garrafas vazias;
  • tampando as caixas de água, etc.

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