Algumas medidas devem ser tomadas para que o
período de festas não se torne uma dor de cabeça, sobretudo em relação à
dengue. Cuidados simples podem garantir um retorno tranquilo, com a casa livre
da doença.
De acordo com a vigilância o ideal é que, antes de
viajar, os moradores façam uma vistoria em casa e no quintal para eliminar
qualquer tipo de potencial criadouro do mosquito. "São apenas 15 minutos
que fazem toda a diferença no combate à dengue. Mantendo a casa sem água
parada, você contribui para a proteção de sua família e dos vizinhos",
diz.
As temperaturas mais quentes favorecem a eclosão
dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que
transmite a dengue e a febre chikungunya. Os ovos geralmente são depositados em
água parada e podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício
para se desenvolver.
Entre os criadouros mais comuns estão vasos e
pratos de plantas, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais
recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como
calhas entupidas, ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira.
Outra doença que preocupa as autoridades de saúde é
a febre chikungunya, cujas medidas de prevenção são as mesmas da dengue. Embora
haja semelhanças também nos sintomas, a chikungunya não evolui para a forma
grave como a dengue, mas pode incapacitar e afastar a pessoa do trabalho por um
longo período.
Ainda não há registro de circulação da febre
chikungunya no Paraná. Contudo, desde maio deste ano, seis casos importados
foram notificados à Secretaria Estadual da Saúde. Todos dizem respeito a
pacientes que tiveram histórico de viagens a regiões com casos da doença.
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