quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Vacina: pode prevenir 95% dos casos de dengue



Com a chegada do verão, um assunto volta a preocupar as autoridades brasileiras: a dengue. Nessa segunda (3), foi apresentado em Nova Orleans, em um congresso de medicina tropical, o resultado final da pesquisa da vacina da dengue. O trabalho envolveu países da América Latina, incluindo o Brasil. Dos mais de 20 mil participantes, 3.548 eram brasileiros que se voluntariaram para participar da pesquisa em cinco cidades do Brasil.

O resultado mostrou que a vacina é capaz de prevenir em 60,8% dos casos a ocorrência de todos os tipos da dengue, o que evita em 80% os casos de hospitalização pela doença. Ela também reduz em 95% a ocorrência da dengue hemorrágica.

Outra ameaça discutida no congresso foi o vírus chikungunya, também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Até o final de outubro, o Ministério da Saúde contabilizou 333 casos de chikungunya no Brasil, dos quais 299 foram por transmissão interna, isto é, de pessoas que contraíram a doença no país. Alguns estados já estão sendo bastante impactados, como Bahia e Minas Gerais.

A doença é pouco conhecida pelos americanos, mas ocorre em regiões do sul dos Estados Unidos. O estado da Flórida e a fronteira entre Texas e o México, por exemplo, são regiões que estão em alerta.

Esse vírus surgiu no sudeste asiático e de lá migrou para o Caribe. Desde então, milhares de casos ocorreram na América Central e doença se espalhou para outras regiões.

Como o vírus chikungunya é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite o vírus da dengue, a melhor forma de evitar a proliferação da doença é não deixar água parada. O principal sintoma do chikungunya é dor no corpo, que é mais duradoura que a da dengue e se manifesta principalmente nas articulações. Em alguns casos, o infectado chega a senti-la durante meses. Uma boa notícia é que o chikungunya não mata tanto quanto a dengue.

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