quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Pernambuco apresentou plano



A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco divulgou, na manhã desta quarta-feira (19), um plano de combate à febre chikungunya e à dengue. Para o combate dos dois vírus, que são transmitidos pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, a SES pretende capacitar cinco mil profissionais de saúde para atuar nos postos do estado - 666 deles já concluíram o processo de capacitação. Atualmente, há quatro casos suspeitos de chikungunya sendo investigados em Petrolina e na Região Metropolitana do Recife.

Segundo o levantamento da Secretaria, 26 municípios do estado estão em situação de risco de surto dos dois vírus. Há ainda situação de alerta em 97 cidades; outras 54 estão em situação considerada satisfatória. "O que muda é que agora, para o plano de contingência, a gente tem duas doenças que podem ser transmitidas pelo mesmo mosquito. O modo de diminuir a proliferação é o mesmo para as duas, mas a maneira com que o paciente é tratado será diferente", aponta a diretora-geral de Vigilância Epidemiológica, Roselene Hans.

Pernambuco ainda não registrou nenhum caso de transmissão da chikungunya dentro do seu território, mas dois pacientes chegaram ao estado com o vírus. Um deles é recifense, foi infectado na República Dominicana e está sendo tratado no Ceará. O outro caso foi de uma moradora de Petrolina, infectada na Bahia pelos dois vírus, da dengue e da chikungunya. "Em torno de 20% dos casos já detectados fora do país, o paciente contrai os dois vírus, ficando com dengue e chikungunya", alerta Roselene Hans.

Outros oito casos de suspeita foram descartados e só quatro permanecem em investigação. Para conter a transmissão, o plano de contingência foi dividido em quatro eixos, que vão fazer a vigilância dos casos e controle do vetor, assistência ao paciente, divulgação das características da doença para a população e monitoramento das ações estaduais e municipais. "O que sabemos é que em torno de 90% dos focos dos mosquitos estão nos domicílios das pessoas e é isso que temos que combater", aponta a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque.

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