domingo, 9 de novembro de 2014

Aracaju: índice de infestação de 1,6%, médio risco ou alerta



Nesta quinta-feira, dia 6, o secretário interino da Saúde de Aracaju, Luciano Paz, apresentou o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRAa) de 2014. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de outubro, pela Vigilância Epidemiológica, traçando um panorama completo da dengue no Município. Hoje a capital apresenta índice de infestação de 1,6 - considerado “médio risco ou alerta”.

Conforme o Ministério da Saúde, o critério de avaliação dos valores do Índice de Infestação Predial considera como baixos ou satisfatórios os percentuais menores que 0,9 %; médio (ou de alerta) para os maiores que 1% e menores que 3,9%; e alto risco de surto quando o índice é igual ou superior a 4%. Este mais recente relatório também apontou que entre os 42 bairros aracajuanos, 12 bairros apresentaram baixo risco, 29 bairros com médio risco e apenas um bairro, o Santa Maria, apresentou alto risco de infestação do mosquito, com índice de 5,6.

Luciano Paz fez uma avaliação do desempenho obtido pelo combate à dengue no decorrer deste ano. Em janeiro o LIRAa foi de 2,4; em março apresentou 2,9 e em maio chegou até 3,4 sendo o maior índice do ano. Já no segundo semestre, em julho apresentou queda ficando com 2,1; em setembro chegamos a ter a menor infestação do ano com 1,2 e agora no último LIRAa de 2014, houve um pequeno acréscimo chegando até 1,6. “Esse aumento mostra a necessidade da população não se descuidar das ações preventivas de combate aos criadouros dos mosquitos transmissor da doença. A Saúde envia agentes de endemias para identificar e eliminar os focos do mosquito, mas para que esses focos não surjam novamente, os moradores devem manter os cuidados preventivos em suas casas”, explicou.

“Em novembro, nos dias 8, 22 e 29, acontecerão mutirões de trabalho para intensificar as ações de campo no bairro Santa Maria. Estão sendo reforçadas também a ação de aplicação de larvicidas e inseticidas, bem como o bloqueio de transmissão por meio do Fumacê Costal, atividade em que os agentes de endemias borrifam inseticida contra o mosquito em áreas de risco ou de suspeitas de dengue. E, em parceria com a Emsurb, serão promovidos mutirões de limpeza urbana e coleta de lixo nos bairros de maior infestação”, pontuou o secretário interino.

Entre as causas principais de elevação do índice de infestação do Aedes aegypti está o armazenamento de água em locais abertos, sem os devidos cuidados por parte da população. De acordo com este último LIRAa, o armazenamento de água em lavanderias, caixas d’água e tonéis é responsável por 78% dos casos de infestação do mosquito. Já os depósitos domiciliares como vasos, pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso representam 20%. No relatório, lixos e resíduos sólidos representam apenas 2% dos locais encontrados.

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