O número de casos de dengue no Rio Grande do
Sul caiu cerca de 80% nos primeiros dez meses deste ano na comparação com o
mesmo período de 2013, passando de 424 para 85 casos, segundo a Secretaria da
Saúde. Entretanto, o município de Ubiretama, na Região Noroeste do estado está
em alerta, já que a cidade teve o maior número de registros no início desse
ano, 34 casos.
Conforme a secretaria de saúde, como o
município tem em torno de 2,3 mil habitantes, a situação foi considerada uma
epidemia. O trabalho dos agentes de saúde agora é para prevenir a doença e
fiscalizar quem não cuida os focos de água parada.
Uma lei municipal criada em abril prevê
notificação das residências onde forem encontrados criadouros do mosquito
transmissor da dengue. A regulamentação também estabelece multa em caso de
reincidência. O valor pode chegar a R$ 1.162, conforme o número de focos.
Em fevereiro, quando houve a epidemia, a
professora Ana Maria Oliveira foi uma das pessoas que contraiu o vírus. Ela já
teve dengue duas vezes e conta que esta última foi pior.
“Fiquei internada quatro ou cinco dias e era
uma dor muito forte. Desde já, se eu vou sentar na frente de casa, eu uso
repelente, porque eu tenho muito medo, baixa bastante a imunidade”, lembra Ana
Maria.
Por isso, a Secretaria da Saúde faz um alerta
para a população. “Como a dengue clássica provoca dores musculares, cefaleia,
muitas vezes faz o tratamento em casa, muitas vezes a reincidência da doença
pode ser mais grave e pode provocar óbito”, diz a enfermeira Francesca Reisdorfer.
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