terça-feira, 2 de setembro de 2014

Tóquio: 12 novos contágios de dengue



O governo japonês confirmou nesta terça-feira 12 novos contágios de dengue em pessoas que tinham estado no parque de Yoyogi, em Tóquio, onde se acredita que está a origem do primeiro surto desta doença no Japão desde 1945 e que já afeta 34 pessoas.

As autoridades japonesas continuam tomando medidas de prevenção no parque da capital para tentar evitar novos contágios desta doença propagada por mosquitos, e voltaram a pedir calma à população.

"Não é previsível que haja um rápido aumento das infecções, mas sim é possível que sejam registrados alguns casos mais durante os próximos dias", afirmou em entrevista coletiva o ministro da Saúde, Trabalho e Bem-estar, Norihisa Tamura.

O Instituto japonês de epidemiologia confirmou 12 novos contágios que se somam aos outros 22 casos de pessoas nas quais foi detectado o vírus desde o dia 27 de agosto.
Todos os afetados têm em comum que tinham estado no citado parque da capital japonesa, situado no distrito de Shibuya e um dos atrativos turísticos da cidade.

As autoridades colocaram sinais de advertência em torno do parque, e aconselham a quem se desloca dentro dele ou pelos arredores que usem manga longa e calças para se proteger das picadas de mosquitos.

Fumacê foi jogado nas regiões úmidas do parque onde os insetos se reproduzem e armadilhas instaladas para caçar alguns exemplares e tentar confirmar que estes são os portadores do vírus, algo que por enquanto não foi conseguido.

Embora a cada ano sejam registrados uns 200 casos de cidadãos japoneses infectados por esta doença durante viagens ao exterior, em quase 70 anos não se tinha detectado nenhum caso doméstico.

Todos os doentes melhoram das fortes febres que o vírus provoca, segundo o ministro japonês, que recomenda a toda pessoa com sintomas que procure uma clínica.

O ministro assinalou, além disso, que as complicações de saúde por febre de dengue são "pouco frequentes" e afetam apenas entre 1 e 5% dos doentes.

A dengue é frequente em áreas subtropicais da Ásia, América Latina e África, onde a cada ano se registram entre 50 e 100 milhões de contágios e 25 mil mortes provocadas pela doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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