terça-feira, 23 de setembro de 2014

Amapá: duas pessoas contraíram chikungunya



A confirmação de dois pacientes que contraíram a febre chikungunya no Oiapoque, no Amapá, fez com que o Ministério da Saúde anunciasse a intensificação de medidas de controle de transmissão da doença no País.

A patologia, ainda rara no Brasil, tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da dengue e conhecido da população da Baixada Santista.

A prevenção da febre chikungunya é feita da mesma maneira que a da dengue: evitar a proliferação de criadouros do mosquito. Para conter o pior, as autoridades de Saúde de pelo menos seis cidades da região já articulam ações para que a doença não chegue à Baixada Santista.

Santos, Bertioga, Cubatão, Mongaguá, Peruíbe, São Vicente e Guarujá, por exemplo, seguem planejamento de capacitação de profissionais de Saúde. A ideia é que, quando a população chegar às unidades de saúde, seja orientada corretamente quanto às diferenças da chikungunya e da dengue. 

A Secretaria de Saúde de Santos vai utilizar a estratégia e estrutura do combate à dengue para enfrentar a febre chikungunya. De acordo com a Seção de Controle de Vetores (SECOVE), as ações preventivas serão as mesmas usadas no Plano de Municipal de Combate à Dengue.

"O vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti, é o mesmo para as duas doenças. Portanto, as ações também serão as mesmas, com mutirões e bloqueios nos bairros e a nebulização (aplicação de inseticida), o que já está sendo feito desde a semana passada nos bairros do Embaré e Aparecida", explica o chefe da Secove, Marcelo Brenna do Amaral.

O infectologista da Secretaria de Saúde, Marcos Caseiro, afirma que o tratamento de casos de febre chikungunya também é feito da mesma forma que nos casos de dengue. "São doenças semelhantes, e o tratamento deve ser feito com dipirona (medicamento) e muita hidratação. A diferença é que no caso da febre chikungunya, as dores nas articulações são mais intensas e prolongadas". Não há casos suspeitos na Cidade. No Brasil há dois registros no Oiapoque (Amapá).  

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