A confirmação de dois pacientes que contraíram a
febre chikungunya no Oiapoque, no Amapá, fez com que o Ministério da Saúde
anunciasse a intensificação de medidas de controle de transmissão da doença no
País.
A patologia, ainda rara no Brasil, tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da dengue e conhecido da população da Baixada Santista.
A prevenção da febre chikungunya é feita da mesma
maneira que a da dengue: evitar a proliferação de criadouros do mosquito. Para
conter o pior, as autoridades de Saúde de pelo menos seis cidades da região já
articulam ações para que a doença não chegue à Baixada Santista.
Santos, Bertioga, Cubatão, Mongaguá, Peruíbe, São
Vicente e Guarujá, por exemplo, seguem planejamento de capacitação de
profissionais de Saúde. A ideia é que, quando a população chegar às unidades de
saúde, seja orientada corretamente quanto às diferenças da chikungunya e da
dengue.
A Secretaria de Saúde de Santos vai utilizar a
estratégia e estrutura do combate à dengue para enfrentar a febre chikungunya.
De acordo com a Seção de Controle de Vetores (SECOVE), as ações preventivas
serão as mesmas usadas no Plano de Municipal de Combate à Dengue.
"O vetor de transmissão, o mosquito Aedes
aegypti, é o mesmo para as duas doenças. Portanto, as ações também serão as
mesmas, com mutirões e bloqueios nos bairros e a nebulização (aplicação de
inseticida), o que já está sendo feito desde a semana passada nos bairros do
Embaré e Aparecida", explica o chefe da Secove, Marcelo Brenna do Amaral.
O infectologista da Secretaria de Saúde, Marcos
Caseiro, afirma que o tratamento de casos de febre chikungunya também é feito
da mesma forma que nos casos de dengue. "São doenças semelhantes, e o
tratamento deve ser feito com dipirona (medicamento) e muita hidratação. A
diferença é que no caso da febre chikungunya, as dores nas articulações são
mais intensas e prolongadas". Não há casos suspeitos na Cidade. No Brasil
há dois registros no Oiapoque (Amapá).
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