As denúncias relacionadas à dengue feitas pelo
telefone 156 da Prefeitura, em Campinas (SP), aumentaram 37% entre janeiro e
julho, segundo balanço da Secretaria de Serviços Públicos. No período foram
4.312 queixas, incluindo alertas sobre criadouros do mosquito transmissor e
solicitações de limpeza, o que colocou o assunto em primeiro lugar no ranking
do serviço. O tempo para respostas efetivas do poder público municipal,
entretanto, é alvo de críticas.
A analista financeira Adriana Badin conta que recorre à administração, há pelo menos três meses, para reclamar a presença de um suposto foco da doença em chafariz localizado na Avenida José de Souza Campos, conhecida como Norte-Sul. Segundo ela, ninguém da Prefeitura passou pelo local neste período e realizou a limpeza necessária. "Eu trabalho aqui perto e a gente fica com medo. A gente não sabe o que pode acontecer", lamenta.
Outro problema que gerou aumento de denúncias é o excesso de ruídos em estabelecimentos comerciais. De acordo com a pasta de Serviços Públicos, nos primeiros sete meses deste ano foram contabilizadas 3.162 reclamações, 18,4% a mais do que à mesma época de 2013.
Na sequência do ranking, a solicitação para poda de árvores em áreas públicas surge como a terceira maior reivindicação feita por moradores que buscam auxílio pelo serviço telefônico da Prefeitura. De janeiro a julho houve 2.165 queixas, 21,6% a mais do que no ano passado.
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