O país já registrou este ano 17 casos de uma
doença parecida com a dengue, a febre Chikungunya. Até agora, dois casos foram
confirmados no estado do Rio de Janeiro.
Todas as vítimas foram contaminadas fora do
país. Mas as autoridades estão monitorando a situação, afinal milhares de
turistas estão chegando ao Rio.
A doença, segundo o Ministério da Saúde, é
causada por um vírus do gênero alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero
Aedes, sendo o Aedes aegypti
(transmissor da dengue) e o Aedes
albopictus os principais vetores.
Alexandre Chieppe, superintendente de
Vigilância Epidemiológica e Ambiental, diz que todo o cuidado é preciso para
identificar as pessoas doentes e tomar as providências para evitar que a doença
se introduza no Brasil. Segundo ele, existem condições ambientais, existe a
presença dos mosquitos que transmitem esse vírus, mas não há evidência ainda de
que o vírus circula pelo Rio de Janeiro nem no Brasil.
“A febre Chikungunya se parece muito com a
dengue. Entretanto, tem uma dor articular muito mais marcada do que a dengue.
Tem febre, dor no corpo, mas uma dor articular muito mais intensa. Então,
pessoas que viajaram para locais na África, na Ásia ou na América Central, com
transmissão da Chikungunya e que voltam ao Brasil com febre, dor no corpo e nas
articulações deve procurar um serviço de saúde para que seja comunicado esse
caso à Secretaria Estadual de Saúde e à prefeitura para que as medidas necessárias
sejam adotadas”, destacou Chieppe.
Segundo o superintendente, as pessoas
contaminadas confirmadas no estado estão bem fisicamente. Foi feita a
confirmação laboratorial da doença e realizado o manejo ambiental no local onde
moram e trabalham.
Ele destacou que a doença preocupa pelo fato
de o Rio ser um centro turístico muito intenso, com pessoas vindo de vários
países do mundo, inclusive de locais onde circulam doenças de muito diferentes
para a população, como a febre Chikungunya.
Chieppe informa que o tratamento é
sintomático, com uso de remédios para aliviar os sintomas. Não há tratamento
específico. No entanto, ele diz que as pessoas podem ficar tranquilas porque
não há ainda evidência do vírus em circulação.
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