Altas
temperaturas e as chuvas típicas do verão brasileiro são uma combinação
bombástica para a proliferação do mosquito Aedes
aegypti, transmissor da dengue. "O mosquito é caseiro, ou seja, os
criadouros estão dentro da nossa casa e cada um tem que fazer a sua parte no
combate", explica o presidente da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) -
mantenedora do jornal - Laelso Rodrigues. Ele lembra que a cidade é referência
internacional no combate e controle da doença e destaca que este ano nenhum
caso de dengue foi registrado no município.
A Diretora de Vigilância em Saúde do município, Daniela Valentim dos Santos explica que durante o verão aumentam os casos da doença por conta das condições climáticas favoráveis à procriação do Aedes aegypti. Com 100 agentes de vigilância sanitária, de janeiro a julho, a Zoonoses de Sorocaba trabalha nos chamados "casos positivos". "Vamos agir nos bairros onde têm casos da doença", comentou o chefe de divisão de Zoonoses, Leandro Arruda. O trabalho de orientação e visita casa a casa pelos agentes foi feito entre os meses de julho e dezembro do ano passado.
Além de cuidar do quintal, pontos dentro das casas também demandam cuidados contínuos para evitar a formação de criadouros do mosquito. Fechar ralos pouco utilizados e verificar o reservatório de água na parte posterior da geladeira. Retirar os pratos das plantas e recolher recipientes que possam acumular água de espaços abertos também são providências que precisam ser tomadas frequentemente.
Durante o ano passado a cidade de Sorocaba teve 720 casos de dengue e um óbito. Em 2012 foram 25 casos e em 2011 foram mais de mil registros (o ano foi considerado atípico em todo País e em Sorocaba o quadro foi de epidemia). Daniela explica que desde o ano passado a metodologia para definição de epidemia mudou e as cidades maiores, como Sorocaba, passaram a ser analisadas por região.
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