Na Vila Albertina, zona Norte de Ribeirão
Preto, de vinte casas em que a reportagem foi recebida nesta sexta-feira (3),
em 12 moram pessoas que já tiveram dengue. A rua é apontada pela Divisão de
Controle de Vetores como uma das que mais apresentaram criadouros com larvas do
Aedes aegypti localizadas pelos
agentes de controle nos últimos dias.
O alto índice de larvas já coloca a Saúde em
estado de alerta para o risco de nova epidemia da doença.
De outubro para cá, houve um salto de 100%.
Antes do natal, no período de uma semana foi encontrado 837 focos do mosquito
nos bairros da Vila Recreio e Vila Albertina”, conta a chefe da Divisão, Maria
Lúcia Biagini. O número de mosquitos gerados poderia afetar a vida de 250 mil
pessoas.
Os agentes começaram a fazer a avaliação da
Densidade Larvária no município. Serão 6,6 mil imóveis avaliados. O índice de
Breteau, que mede a infestação na cidade, realizado no mês de outubro do ano
passado é de 2,6 - o recomendado é 1. Com isso, Ribeirão está em estado de
alerta. “A população infelizmente não internalizou a necessidade de tomar conta
do seu quintal. As pessoas precisam fazer a sua parte, é isso que pedimos, pois
estamos fazendo a nossa”, diz Maria Lúcia.
“O Aedes
aegypti tem hábito domiciliar e precisa das pessoas para procriação e
transmissão. Por isso, água parada dentro de casa é muito mais grave do que em
terrenos baldios. O mosquito precisa de água limpa e local sombreado”, explica
a chefe da Divisão.
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