A partir
deste mês de janeiro, o Ministério da Saúde passa a adotar a nova classificação
de casos de dengue, revisada pela OMS - Organização Mundial de Saúde. As
modificações passam a classificar os casos como dengue, dengue com sinais de
alarme e dengue grave.
Pessoas que vivam ou tenham viajado nos últimos 14 dias, para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti, que apresentam febre, usualmente entre 02 e 07 dias, e apresentem duas ou mais das seguintes manifestações: náusea ou vômitos; erupção cutânea, geralmente avermelhada; dores musculares e nas articulações; dor de cabeça; dor no fundo dos olhos; manchas avermelhadas na pele; e redução dos glóbulos brancos do sangue. “Também pode ser considerado caso suspeito, toda criança proveniente ou residente em área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 02 a 07 dias, e sem foco de infecção aparente”, alerta ela.
Nos casos suspeitos de dengue com sinais de alarme, no período de efervescência da febre a pessoa apresenta dor abdominal intensa e contínua, ou dor à apalpação do abdômen; vômitos persistentes; acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico); sangramento de mucosas; letargia ou irritabilidade; hipotensão postural (lipotímia); hepatomegalia maior do que 2 cm; e aumento progressivo do hematócrito.
Já os casos
suspeitos de dengue grave, apresentam um ou mais dos seguintes resultados:
choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia;
extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a três
segundos; pulso débil ou indetectável; pressão diferencial convergente ≤ 20 mm
Hg; hipotensão arterial em fase tardia; acumulação de líquidos com
insuficiência respiratória; sangramento grave do sistema nervoso central; e
comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante, sistema nervoso
central (alteração da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.
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