terça-feira, 19 de novembro de 2013

Rio de Janeiro: 11 municípios com alto risco



As altas temperaturas registradas nos últimos dias e o forte calor anteciparam a presença do mosquito da dengue no estado. Atualmente, 11 municípios apresentam áreas com índice de infestação pelo Aedes aegypti acima de 4% (40 imóveis com foco do mosquito a cada mil), considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde.

Esses focos foram encontrados em bairros dos municípios de Angra dos Reis, Itaguaí, Japerí, Magé, São João de Meriti, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Macaé e São João da Barra. Os dados fazem parte da pesquisa mais recente do LIRAa (Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti), feita em 80 cidades, entre os dias 13 e 19 de outubro.

Entre os municípios pesquisados, 26 estão em estágio de alerta - com índice entre 1% e 3,9%. As maiores taxas foram registradas em Santo Antônio de Pádua, com 2,6%; Itaboraí, 2,4%; Japeri, 2,3%; e Itaguaí 2,1%. Cerca de 70% das cidades tem infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%, índice considerado satisfatório de acordo com o ministério. Barris, pratos de vasos de plantas, garrafas e latas, tampinhas de garrafas, estão entre os criadouros mais comuns presentes em mais de 60% dos imóveis infestados.

De acordo com o técnico da subsecretaria de Vigilância em Saúde do Estado, Mário Ribeiro, “embora alguns municípios apresentem situação de alerta, determinados bairros possuem índices acima da média local, com alto risco de infestação do mosquito da dengue”. Ele ressaltou que o “levantamento é importante para o gestor municipal porque indica quais são as áreas prioritárias para implementação de medidas e ações estratégicas de controle e combate à dengue".

A campanha "10 Minutos Contra a Dengue", do governo estadual, alerta para evitar um alarme neste verão, sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é estimular a população a investir dez minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.

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