Pesquisa da Secretaria da Saúde aponta que Piracicaba
(SP) tem Índice Breteau, que avalia a infestação de larvas do mosquito
transmissor da dengue, de 0,7. Isso significa que, de cada 100 imóveis, em menos
de 1 foram achadas larvas. Pelo terceiro ano seguido, a taxa ficou abaixo de 1,
o que é considerado positivo. Em contrapartida, os criadouros do Aedes aegypti encontrados nas casas
preocupam, segundo o coordenador do Plano Municipal de Combate à Dengue, André
Luís Rossetto.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que
índices entre 1 e 3 representam baixo risco de epidemia de dengue. Para
levantar o dado, equipes da Secretaria de Saúde visitaram em outubro 4.422
imóveis no Centro e nas regiões norte, sul, leste e oeste. Neste ano, de
janeiro a setembro, foram contabilizados 2.756 casos de dengue em Piracicaba,
aponta a Vigilância Epidemiológica. Em 2012 foram 3.062 ocorrências. Em 2007,
ano de epidemia, 5.681 pessoas pegaram dengue.
"Durante as visitas encontramos muitos
criadouros. Além disso, o levantamento feito anualmente em outubro ocorre antes
do período de chuvas. É preciso que a população mantenha seus imóveis livres de
criadouros, pois os ovos já foram depositados pelo mosquito e irão eclodir com as
chuvas", informou Rossetto. Vasos e pratos de plantas, bromélias,
recipientes plásticos, latas e pneus foram os criadouros mais encontrados,
conforme o coordenador.
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