As ações de controle feitas pela equipe
do setor de Endemias da Prefeitura de São Miguel do Iguaçu, mais a ajuda da
população, resultaram numa diminuição da infestação do mosquito transmissor da
dengue nos últimos meses.
O índice de infestação do mosquito no
município caiu de 11,4%, em janeiro, para 5,4%, em julho. Conforme o setor de
Endemias, mesmo com o controle dos focos, esse índice continua acima do
preconizado pela Organização Mundial da Saúde (acima de 3% é considerado alto
risco para dengue). A orientação é a mesma para toda a população: é necessário
manter uma atenção diária em relação aos possíveis criadouros.
Outros dados da Secretaria de Saúde
mostram, ainda, que entre janeiro a setembro de 2013, o município registrou 113
casos de dengue. Desses, apenas 20 confirmados, sendo oito autóctones
(contraídos dentro do município) e 12 importados (contraídos fora do
município).
De acordo com o supervisor de campo,
Marcos de Deus, alguns criadouros em potencial precisam de atenção.
Reservatórios de água da chuva (cisternas) e fossas abertas, principalmente as
abandonadas, acumulam água permanentemente. “Medidas eficazes são de suma importância,
como a vedação com tela fina nas entradas de calhas das cisternas e o
fechamento dos respiros das fossas com tela ou material plástico perfurado e
aquelas que não estão sendo utilizadas preencher com terra”.
“Uma alternativa para o controle nestes
criadouros é a utilização de peixes como tilápia, lambari, joaninha, pacu, que
são predadores permanentes das larvas do Aedes
aegypti. Outra solução é a limpeza e a secagem semanal do bebedouro”. No
que se refere às lonas plásticas, Marcos ressalta que o ideal seria evitá-las
ou, então, esticá-las de forma que não possam acumular água.
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