No Pará, foram confirmados 6.555 casos de dengue em
agosto, de acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (5)
pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa). A incidência da doença em
agosto teve um aumento de 1.180 casos confirmados. O maior índice está em
Santarém (866), seguido de Parauapebas (524), Oriximiná (373), Belém (352) e
Altamira (220).
De acordo com o boletim, até 29 de agosto deste
ano, foram notificados 15.320 casos suspeitos de dengue, dos quais 6.555 foram
confirmados, com a seguinte classificação: 6.526 de dengue clássica, 20 de
dengue com complicação, cinco de febre hemorrágica da dengue e quatro de
síndrome do choque da dengue.
Segundo a Sespa, comparado ao mesmo período de
2012, quando foram confirmados 11.652 casos, pode-se afirmar que houve uma
redução de mais de 60% em relação ao ano passado. Dados divulgados pela
Coordenação do Programa Estadual de Controle de Dengue da Secretaria de Estado
de Saúde Pública do Pará (Sespa) indicam que os municípios com maior número de
notificações são Santarém (2.390), Belém (1.293), Parauapebas (766), Marabá
(527), Medicilândia (477) e Ananindeua (461). A maioria dos casos confirmados
está em Santarém (866), Parauapebas (524), Oriximiná (373), Belém (352) e
Altamira (220).
Em relação às mortes provocadas pela doença, há
confirmação de cinco óbitos por dengue: um em Rurópolis; dois em Oriximiná; uma
vítima que reside em Paragominas, mas faleceu em Garulhos (SP) e uma pessoa
residente em Medicilândia, mas que morreu em Altamira.
Segundo o Departamento de Controle de Endemias, a
Sespa continua auxiliando os municípios para o combate à dengue no Estado,
principalmente nas regiões sul e sudeste do Pará. A secretaria trabalha na
mobilização junto a hospitais regionais e municipais, entidades e sociedade
civil. Com o apoio dos Centros Regionais de Saúde, também auxilia os municípios
para a elaboração do plano de trabalho para a prevenção da doença. Além do
valor recebido a cada quatro meses, os municípios paraenses já receberam este
ano recurso extra do Ministério da Saúde para intensificar as ações contra a
doença. O valor varia de acordo com a necessidade per capita de cada
localidade.
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