A Secretaria de Saúde de Campina Grande divulgou
nesta quarta-feira (4) que 72% das larvas de mosquito da dengue são encontradas
em reservatórios de imóveis residenciais nos bairros da cidade. Segundo o
Levantamento de Índice Rápido de Infestação Predial do Aedes aegypti (LIRA)
realizado entre 19 e 23 de agosto, o percentual de infestação do mosquito está
em 3,5% no município, considerado abaixo do índice máximo de 5%, que representa
alto risco de transmissão. O único bairro acima da meta de 3% foi o Malvinas
II, que atingiu índice de infestação de 4,1%.
De acordo com a secretaria, foram visitados 181.994
imóveis na zona urbana e 6.938 imóveis da zona rural de Campina Grande. Dos
cinquenta bairros pesquisados, 49 ficaram abaixo do índice de 3%.
Os dados do LIRA mostraram que 72% das larvas
encontradas pelos agentes de vigilância estavam em depósitos como tonéis,
tanques e cisternas. “Mesmo com as campanhas constantes, a falta de cuidados
dentro das residências continua sendo o fator que mais beneficia a proliferação
do mosquito”, explicou a gerente de vigilância ambiental Rossandra Oliveira.
Ainda segundo a gerente, nos locais onde foram
encontrados focos do mosquito, os agentes utilizaram o larvicida e outras
técnicas como o peixamento, que consiste em colocar peixes de pequeno porte em
cisternas para eliminar as larvas do mosquito transmissor da dengue. “Também
fizemos o recolhimento de pneus, visitas aos cemitérios, borracharias e
terrenos baldios, além de ações educativas nos bairros e distritos sanitários,
além do uso do carro fumacê. No entanto, é sempre importante lembrar que o
combate à dengue deve começar dentro de casa”, afirmou.
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