Os casos de dengue no Brasil quase
triplicaram nesse início de 2013, cinco estados estão com epidemia da doença e
as regiões Norte e Nordeste estão em atenção máxima.
Para o governo, o momento é de alerta geral.
É preciso redobrar as ações de prevenção e ficar atento à água, lixo acumulado
e evitar os criadouros do mosquito. Já ao governo, cabe preparar a rede de
saúde para identificar os sintomas precocemente, sem demora.
É só o começo do período de transmissão da
dengue no Brasil e já há epidemia em cinco estados: no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás, Acre e Tocantins.
204 mil pessoas contraíram dengue nas sete
primeiras semanas do ano, quase o triplo do número registrado no mesmo período
do ano passado, que foi de 70.489.
Kleber foi um deles. Voltou das férias, em
Cabo Frio, no Rio de Janeiro, se sentindo mal. Dias depois descobriu que estava
doente.
A boa notícia é que apesar do crescimento no
número de casos, houve queda de 20% nas mortes por dengue e de 44% nos casos
graves da doença. Mas, o alerta continua, principalmente por causa de uma
variação da doença: a dengue tipo quatro.
“Toda pessoa que já teve um tipo de vírus de
dengue, se pegar outro tipo de dengue tem um risco maior de desenvolver um caso
grave. Por isso a importância das equipes de saúde estarem preparadas porque
foi isso que levou à redução do numero de óbitos e casos graves” disse o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Um levantamento do ministério da saúde
mostrou que 267 municípios do país têm risco de epidemia e quase a metade deles
está no Nordeste. Nessa região, o trabalho de prevenção deve se concentrar nos
reservatórios de água, onde foram encontradas mais de 70% das larvas do
mosquito.
Já no Sudeste, a preocupação é com as plantas
dentro de casa. Nas regiões Norte, Centro Oeste e Sul, é o lixo que concentra a
maior parte dos focos.
A história mostra que a presença do mosquito
transmissor no país é antiga. O Aedes
Aegypti teria chegado ao Brasil em navios negreiros, no século XVII. Mas só
no começo do século XX, em 1908, um estudo relacionou o mosquito à transmissão
de doenças tropicais. Ele já estava presente em várias regiões urbanas,
principalmente no litoral.
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