Uma adolescente de 16 anos morreu com dengue hemorrágica em Tabatinga, a 1.108 km de Manaus, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM). A paciente chegou a dar entrada no Hospital Militar do município, mas não resistiu. O óbito recebeu confirmação sorológica, no entanto, foi classificado pela FVS como um caso isolado. Conforme dados do Ministério da Saúde, o Amazonas apresentou a redução de 96% dos casos da doença em relação ao ano passado.
Apesar do dado positivo, Tabatinga e são Gabriel da Cachoeira são as cidades amazonenses que mais preocupam as autoridades de saúde do Estado. Por serem cidades de fronteira com Colômbia e Venezuela, os municípios brasileiros sofrem influência de cidades como Letícia, no território colombiano, que apresenta alta infestação de dengue hemorrágica.
Apesar do dado positivo, Tabatinga e são Gabriel da Cachoeira são as cidades amazonenses que mais preocupam as autoridades de saúde do Estado. Por serem cidades de fronteira com Colômbia e Venezuela, os municípios brasileiros sofrem influência de cidades como Letícia, no território colombiano, que apresenta alta infestação de dengue hemorrágica.
De acordo com o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, equipes colombianas e brasileiras se reuniram na última semana para somar esforços no trabalho de contenção da doença. “Reunimos os profissionais de saúde das cidades para manter as medidas de controle da diminuição da população do mosquito”, disse. A FVS informou que realiza mapeamento para apontar o número de mortes por dengue hemorrágica no estado.
As medidas de prevenção da dengue hemorrágica, segundo Albuquerque, são as mesmas destinadas à dengue comum, como a eliminação de depósitos de criadouro do mosquito, atuação direta no mosquito adulto com o fumacê e prevenção à dengue. "O problema é que as pessoas continuam achando que a dengue é uma gripe comum. Não se percebe que é necessário tratá-la antes que pode tornar algo mais grave".
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