No entanto, dados divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo colocam administração pública e a população em alerta: Bauru ocupa o terceiro lugar no ranking dos municípios com mais de 60 mil habitantes com maior vulnerabilidade para a transmissão da dengue.
Isso significa que, se não tomarmos cuidados, poderemos ver os números aumentarem assim que o período chuvoso chegar de vez por aqui.
Os dados partem de um mapeamento do Centro de Vigilância Epidemiológica da secretaria em parceria com a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), considerando os municípios que apresentaram índice de infestação predial do Aedes aegypti acima de 1%. Em Bauru, chegou a 2%.
No mapeamento são avaliados prédios que apresentam possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue.
Dentre os depósitos mais comuns para Aedes aegypti nos municípios do mapeamento, destacam-se os móveis (45,5% do total), como vasos ou frascos com água, pratos, garrafas, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósito de construção (como peças sanitárias estocadas).
Os depósitos fixos, como tanques em obras, borracharias, calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, floreiras, vasos em cemitério, cacos de vidro em muros e outras obras arquitetônicas, como caixas de inspeção, responderam por 22% dos que estavam com foco do mosquito.
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