O índice subiu se comparado ao de agosto, de
0,6%. "Isso era esperado devido à época do ano. O clima está mais quente,
o que ajuda na proliferação do mosquito, mas isso não nos impede de considerar
um estado de alerta", colocou Belisário. Até 1%, o LIRA mostra uma
infestação baixa; de 1 a 3,9% há o estado de alerta; acima desta marca, existe
um alto risco de epidemia.
A região leste – que registrou o maior número
de casos de dengue durante a epidemia de 2011 - apresentou o valor mais alto
com 1,6%, seguida da oeste com 1,35%, norte com 0,95%, central com 0,59% e sul
com 0,54%. Os focos de dengue foram encontrados, principalmente, nos vasos,
pratos e bebedouros.
Em 2012, Londrina registrou 75 casos
confirmados de dengue, contra 7.412 em 2011. Os postos de saúde receberam 2.314
casos suspeitos, mas 3,24% deles se confirmaram. Além da diminuição do número
de pacientes, a prefeitura notou uma redução de residências que os agentes de
endemias não conseguem visitar, índice que caiu de 26,09% em 2008 para 18,41%.
Em Londrina, há 310 pontos com grande
quantidade de criadouros da larva do mosquito da dengue como, por exemplo,
borracharias, cemitérios e autódromos. Ao todo foram registrados 213.722
imóveis, em 8.294 quarteirões. Destes, 167.717 imóveis são residências, ou
seja, 78%. Outros 20.838 são pontos comerciais, o equivalente a 10%. Na cidade
existem 17.312 terrenos baldios e 7.855 locais foram classificados como
"outros" como templos religiosos e escolas.
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