domingo, 2 de setembro de 2012

Dengue: secretaria estadual capacita profissionais para o controle da doença


A partir desta segunda-feira (03) até quinta-feira (06) a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) realiza mais uma capacitação de profissionais para o enfrentamento da dengue. O X Curso de Atualização para Agentes de Endemias do Programa de Controle da Dengue, acontece em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Este ano, na preparação para os períodos mais críticos da dengue, o Ceará já conta com pelo menos 4 mil e 600 profissionais de saúde capacitados, tanto no controle da proliferação do mosquito transmissor quanto na assistência aos pacientes. O treinamento é promovido pela Secretaria, com o objetivo de preparar os profissionais para o combate à doença.

Para a capacitação na assistência, a Sesa formou 107 monitores das 22 regiões de saúde que estão repassando a capacitação para os profissionais de saúde nas regiões. Foram também capacitados 55 médicos e enfermeiros que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) de Fortaleza.

O trabalho de prevenção deve ser permanente tanto para os profissionais, gestores da saúde como a população. Manter os depósitos que acumulam água, como tinas, baldes, potes e, principalmente caixas d água bem fechados deve ser uma ação de rotina. Nunca jogar lixo nas vias públicas também deve ser um hábito. Assim, o mosquito Aedes aegypti não encontra condições para por os ovos e não se reproduz. Como resultado, não ameaça a saúde da população. Este ano, de acordo com o último boletim epidemiológico da dengue, foram confirmados 46.489 casos da doença no Estado, com 28 mortes em consequência da dengue, sendo 17 em Fortaleza e 11 no interior.

Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, são encontrados dentro de casa. Com o perigo tão perto, a orientação da Secretaria da Saúde do Estado é de que pelo menos uma vez por semana as famílias façam a limpeza rigorosa em todos os depósitos que acumulam água. Os ovos do mosquito ficam por mais de 1 ano nas bordas das caixas d`água, tinas, baldes, garrafas, latas. No contato com a água, eclodem e saem por aí ameaçando a saúde da população, transmitindo uma doença que deixa as pessoas com dores nas articulações, febre, dor de cabeça e que pode matar.

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