A partir desta segunda-feira (03) até
quinta-feira (06) a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) realiza mais uma
capacitação de profissionais para o enfrentamento da dengue. O X Curso de
Atualização para Agentes de Endemias do Programa de Controle da Dengue,
acontece em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Este ano, na
preparação para os períodos mais críticos da dengue, o Ceará já conta com pelo
menos 4 mil e 600 profissionais de saúde capacitados, tanto no controle da
proliferação do mosquito transmissor quanto na assistência aos pacientes. O
treinamento é promovido pela Secretaria, com o objetivo de preparar os
profissionais para o combate à doença.
Para a capacitação na assistência, a Sesa
formou 107 monitores das 22 regiões de saúde que estão repassando a capacitação
para os profissionais de saúde nas regiões. Foram também capacitados 55 médicos
e enfermeiros que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) de Fortaleza.
O trabalho de prevenção deve ser permanente
tanto para os profissionais, gestores da saúde como a população. Manter os
depósitos que acumulam água, como tinas, baldes, potes e, principalmente caixas
d água bem fechados deve ser uma ação de rotina. Nunca jogar lixo nas vias
públicas também deve ser um hábito. Assim, o mosquito Aedes aegypti não
encontra condições para por os ovos e não se reproduz. Como resultado, não
ameaça a saúde da população. Este ano, de acordo com o último boletim epidemiológico
da dengue, foram confirmados 46.489 casos da doença no Estado, com 28 mortes em
consequência da dengue, sendo 17 em Fortaleza e 11 no interior.
Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti,
mosquito que transmite a dengue, são encontrados dentro de casa. Com o perigo
tão perto, a orientação da Secretaria da Saúde do Estado é de que pelo menos
uma vez por semana as famílias façam a limpeza rigorosa em todos os depósitos
que acumulam água. Os ovos do mosquito ficam por mais de 1 ano nas bordas das
caixas d`água, tinas, baldes, garrafas, latas. No contato com a água, eclodem e
saem por aí ameaçando a saúde da população, transmitindo uma doença que deixa
as pessoas com dores nas articulações, febre, dor de cabeça e que pode matar.
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