Palmas preocupa com maior taxa de incidência de dengue do País

A Secretaria da Saúde de Palmas - Semus, está desenvolvendo diversas ações educativas para combater a dengue, pois de acordo com balanço nacional Palmas é a capital com a maior taxa de incidência da doença - 743,7 casos por 100 mil habitantes. Entre as ações desenvolvidas as multas aplicadas em empresas que mantêm criadouros do mosquito tem surtido efeito. As quadras da região norte são que possui o maior número de vetores do mosquito e medidas de reforças serão tomadas.

Em balanço nacional houve uma queda de 66% no número de casos de dengue, mas o Tocantins vive uma epidemia da doença realizado sobre a dengue, Palmas é a capital com a maior taxa de incidência da doença - 743,7 casos por 100 mil habitantes. A média nacional é 21,2 casos por grupo de 100 mil pessoas. De 1º de janeiro a 11 de fevereiro, foram registrados 1.403 casos no município, ante 312 no mesmo período de 2011, segundo dados do Ministério da Saúde.

A Secretaria da Saúde de Palmas (Semus) tem desenvolvido diversas ações no combate a dengue como visitas e vistorias nos imóveis da Capital e em locais abandonados, orientações educativas por meio de agentes e por meio de mídia e investimentos em treinamento dos profissionais que lidam com a doença. Outra medida que tem surgido efeito é aplicação de multas em empresas que mantêm criadouros do mosquito Aedes aegypti em suas propriedades, como ferros-velhos e depósitos de material reciclável e sucata.

As multam variam de 150 a 20 mil UFIP – Unidade Fiscal de Palmas – Valor unitário R$ 2,15, de acordo com o Código Sanitário de Palmas, Os valores são determinados após a instauração de processo administrativo, pela Prefeitura da Capital.

Ainda segundo as informações da Vigilância Sanitária-Visa 109 estabelecimentos foram notificados, até o último dia 14, como depósitos de materiais recicláveis, sucatas e ferros velhos, para que se adequassem às normas, de modo a eliminar condições favoráveis à reprodução do mosquito transmissor da doença e além da notificação, das orientações dos técnicos e do prazo percorrido, nove estabelecimentos mantiveram a situação de risco à saúde pública e alternativa foi aplicar a multa.