Jundiaí registrou, em janeiro, três casos de
dengue, sendo um deles autóctone (contraído dentro do próprio município), o que
gera uma grande preocupação. Os outros dois foram “importados” de Pernambuco e
de outra cidade do interior de São Paulo, não divulgada, segundo o BOM DIA
apurou nesta terça-feira (14) junto à Secretaria Municipal de Saúde.
A Zoonoses informa que está intensificando as
ações para este período de Carnaval, para que o jundiaiense não vá viajar e
deixe criadouros nos quintais das casas. “Até uma tampinha de garrafa com água
acumulada pode ser um local ideal para o desenvolvimento do mosquito Aedes
aegypti, não se pode bobear”, afirma a biomédica e coordenadora do Programa de
Controle da Dengue, Ana Lúcia de Castro Silva.
No mesmo período do ano passado, a cidade
registrou quatro casos positivos, assim como em janeiro de 2010. A diferença é
que nas duas ocasiões, todos foram “importados”, ou seja, a pessoa foi picada
em outro lugar e veio para cá contaminada, diferente dessa situação revelada
ontem.
Autóctone
Como o resultado dos exames que comprovou o caso contraído no próprio município só saiu ontem no final da tarde, a Zoonoses aguarda para esta quarta-feira informações sobre quem é a pessoa infectada e se a doença está no período de transmissão - mesmo sendo uma coleta de janeiro isso ainda é possível. “A partir desses dados vamos ou não reforçar ações em determinadas regiões”, afirma o gerente Carlos Ozahata.
Como o resultado dos exames que comprovou o caso contraído no próprio município só saiu ontem no final da tarde, a Zoonoses aguarda para esta quarta-feira informações sobre quem é a pessoa infectada e se a doença está no período de transmissão - mesmo sendo uma coleta de janeiro isso ainda é possível. “A partir desses dados vamos ou não reforçar ações em determinadas regiões”, afirma o gerente Carlos Ozahata.
Caso tenha passado o período de transmissão
(um dia antes da manifestação do sintoma até o sexto dia da doença), a Zoonoses
segue com a coleta de larvas pela cidade, pesquisa já tradicional nessa época
de verão. De acordo com Ana Lúcia, até o fim dessa semana esse levantamento
deverá estar concluído. Cerca de 6 mil imóveis passam por vistoria.
Carlos lembra que varia só de 7 a 15 dias o
tempo para o mosquito nascer - isso desde o momento em que o ovo é
colocado na água. “É muito rápido o desenvolvimento”, alerta.
O perigo
está no ar, nas caixas d’água sem tampa, nas embalagens de sorvete,
garrafas pet, tampas de pasta de dengue, atrás da geladeira, nos vasos de
plantas, piscinas sem uso, pneus abandonados, calhas de telhado. A grande
maioria sabe de cor onde se escondem larvas e por onde circula o mosquito aedes
aegypti, transmissor da dengue. A informação é bem mais difundida do que se
pensa e talvez isso explique o baixo índice de notificações registradas na
quinta semana epidemiológica de 2012, de 2 a 8 de fevereiro, quando o número de
casos suspeitos correspondia a 89,7% menos do que fora verificado no
mesmo período em 2011.
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