O primeiro semestre é marcado pela maior incidência
da dengue em Fortaleza devido, especialmente, à quadra chuvosa. Somente no ano
passado, os índices da doença superaram a marca de 31 mil casos nos primeiros
seis meses, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Em janeiro de 2012
já foram confirmados 113 casos na cidade até o último dia 25, conforme
divulgado no boletim epidemiológico da SMS. Para combater o grande número de
casos, a SMS iniciou ontem a operação Pré-Carnaval sem Dengue em nove pontos da
cidade.
A operação será realizada através da pulverização
espacial, que é a aplicação de inseticida através de bombas que os próprios
agentes carregam nas costas. De acordo com Urânio, esse método é eficiente para
matar mosquitos adultos, que já podem transmitir a doença. “A ação vai ser
eficiente na área porque vai eliminar o mosquito, já que o índice de infestação
ainda não está elevado”. A pesquisa realizada em janeiro apontou que 0,84% das
casas têm focos do Aedes aegypti, índice considerado normal.
Depois do dia 11, quando a operação atual for
concluída, será iniciada uma ação voltada para o Carnaval. “Há pessoas que
viajam sete dias. Esse período é suficiente para o ciclo de reprodução se
completar”, afirma. A indicação é de que cada um evite o acúmulo de água em
qualquer recipiente, desde uma casca de ovo até uma caixa d’água, segundo
Urânio, que possa servir de criadouro do mosquito. “Sem o apoio da comunidade
fica difícil combater a doença. Temos que ter o apoio constante: se a pessoa
tirar oito minutos por semana para verificar a casa, já uma ajuda grande para
quebrar o ciclo de reprodução do mosquito”, diz.
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