sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Faltam viaturas e uniformes para trabalho de agentes da dengue

O calor e as chuvas típicas de verão criam condições propícias à reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue. Em Praia Grande, apesar do Ministério da Saúde ter liberado R$ 291.794,13 no final do ano passado para a prevenção da doença, o mês começou sem que ações de combate ao inseto tenham saído do papel.

A sensação de inércia é fruto da ausência de agentes de saúde nas ruas da Cidades. São os servidores que vistoriam e orientam os moradores sobre os cuidados no combate à dengue nos lares de Praia Grande. Eles também fiscalizam terrenos baldios, onde a população faz o descarte indevido de lixo e que pode se transformar em criadouro do mosquito transmissor da enfermidade.

A situação se agrava com os inúmeros terrenos baldios no Município. Nesses pontos, a quantidade de material (como pneu, vasilhames e outros itens) facilita o acúmulo de água das chuvas e a proliferação dos mosquito transmissor da dengue. As fiscalizações e autuações dos infratores são de competências dos agentes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.

De janeiro a maio registra-se o maior índice de infestação do mosquito da dengue. Em 2011, foram 111 casos confirmados na cidade. Número muito abaixo do verificado em 2010, quando a Baixada Santista enfrentou uma das piores ondas de epidemia de sua história.

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