A Secretaria Estadual de Saúde divulgou ontem um alerta, acompanhado de um mapa, mas sem informações de infestação predial, sobre o risco de epidemia de dengue no Rio Grande do Norte neste período de sol e chuva. O que chamou atenção foi a inclusão de Natal entre os municípios com "risco muito alto" de epidemia. E por que chamou atenção? Porque no apagar das luzes de 2011, a prefeita Micarla de Sousa chegou a comemorar o fato de Natal ter ficado fora da lista dos desafortunados. Dizia o rilize enviado pela Assessoria de Imprensa para todos os jornais no dia 28 de dezembro:
"A prefeita Micarla de Sousa, ao ser informada pelo Ministério da Saúde de que Natal está fora do risco de epidemia de dengue, creditou os bons índices ao trabalho preventivo realizado pela Prefeitura do Natal, com ênfase ao apoio concedido à categoria dos agentes de combate às endemias e à contratação de mais 100 agentes temporários para trabalhar na prevenção do mosquito."
E mais adiante reforçava: "Trabalhamos muito a prevenção. Concedemos estabilidade funcional aos nossos agentes. E contratamos mais 100 temporários. Além disso, realizamos uma série de ações preventivas." O texto lembrava que aquela era a primeira vez que o município não corria risco de epidemia de dengue por apresentar índice abaixo de 1% no Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa).
O Mapa da Dengue, divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro, indicava infestação de 0,8 circundada por uma tarja verde, que indicava índice satisfatório.
O problema agora é saber o que houve. Se o número anterior do Ministério da Saúde estava errado; se o atual da SESAP não reflete a realidade ou se o Aedes aegypti tem mesmo capacidade de proliferação relâmpago. Entre um LIRAa e outro a diferença é de um mês.
"A prefeita Micarla de Sousa, ao ser informada pelo Ministério da Saúde de que Natal está fora do risco de epidemia de dengue, creditou os bons índices ao trabalho preventivo realizado pela Prefeitura do Natal, com ênfase ao apoio concedido à categoria dos agentes de combate às endemias e à contratação de mais 100 agentes temporários para trabalhar na prevenção do mosquito."
E mais adiante reforçava: "Trabalhamos muito a prevenção. Concedemos estabilidade funcional aos nossos agentes. E contratamos mais 100 temporários. Além disso, realizamos uma série de ações preventivas." O texto lembrava que aquela era a primeira vez que o município não corria risco de epidemia de dengue por apresentar índice abaixo de 1% no Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa).
O Mapa da Dengue, divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro, indicava infestação de 0,8 circundada por uma tarja verde, que indicava índice satisfatório.
O problema agora é saber o que houve. Se o número anterior do Ministério da Saúde estava errado; se o atual da SESAP não reflete a realidade ou se o Aedes aegypti tem mesmo capacidade de proliferação relâmpago. Entre um LIRAa e outro a diferença é de um mês.
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