Febre, dores de
cabeça, no corpo e nas articulações são alguns dos sinais e sintomas mais
conhecidos da dengue.
No entanto, os
chamados sinais de alerta seguem sem receber a merecida atenção. A Secretaria
de Saúde constatou que, na maior parte das mortes de vítimas da doença, estes
sinais apareceram em algum momento, mas demoraram a ser associados ao
agravamento da doença.
Infelizmente é
comum que, uma vez sem febre, o paciente acredite já estar curado e deixe de
ter um acompanhamento médico sistemático, com os cuidados que seu estado
clínico requer. É, então, que a dengue avança de maneira abrupta e coloca a
vida do paciente em risco.
Entre os sinais
e sintomas mais comuns nas vítimas da doença estão queda abrupta de plaquetas
com hemoconcentração, dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sonolência.
Mas outros sintomas como confusão mental, dificuldade respiratória, pele
pálida, fria e úmida, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, além de
perda de consciência também são indícios de que o estado de saúde do paciente
se agravou.
Essas medidas
devem ser tomadas mesmo que o paciente comece a se sentir melhor e tenha uma
falsa sensação de que está curado, atrapalhando o tratamento e permitindo a
progressão da doença. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde
orientem todos os pacientes sobre os sinais de alerta; o paciente, ao perceber
algum destes sinais, procure imediatamente o serviço de saúde; todo paciente
com dengue seja regularmente reavaliado ao longo do período da doença.
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